O Banco de Alimentos

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Eu entendo que não se deve fazer propaganda de caridade. O importante é ajudar com o coração. Esperar recompensa é negócio. Prestação de contas, sim; propaganda, não.

Todos os dias, assistimos e ouvimos relatos de pessoas que passam fome no Brasil e no mundo, seres humanos que buscam comida no lixo porque têm dificuldades para se alimentarem.

De acordo com levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional, na pandemia da Covid-19 quase 20 milhões de pessoas passaram a sobreviver em situação de insegurança alimentar grave no Brasil. Falta comida para uma alimentação regular. É um soco na boca do estômago.

Sentimos tristeza, nos comovemos com a dor daqueles que sobrevivem na pobreza extrema. No entanto, esta dor logo corre para algum canto escuro da nossa consciência, porque temos uma montanha de problemas para ultrapassar diariamente, porque nos sentimos impotentes e por um monte de motivos, inclusive para nos defendermos do sofrimento. Acontece que a fome persiste ao nosso esquecimento, ela é agressiva, machuca o corpo e a alma.

As consequências da pandemia em relação à insegurança alimentar só não foram piores porque muita gente ajuda, a solidariedade também se agigantou na pandemia; a empatia aflorou. Neste contexto, destaco o trabalho do Banco de Alimentos. Uma fonte poderosa de humanidade.

 

Aconteceu Comigo

Como disse no começo desta coluna, acredito que devemos ajudar sem fazer propaganda ou esperar algo em troca. O relato a seguir é verdadeiro e registro com o objetivo de provocar reflexão sobre a importância do trabalho voluntário.

Procuro contribuir com as campanhas do Banco de Alimentos, quando fazem arrecadação em portas de supermercados. Teve um dia especial há alguns meses, em que aconteceu algo especial comigo. Depois de fazer uma doação simples na saída do super, uma voluntária me agradeceu como se eu estivesse fazendo um favor e não o contrário. Aquele agradecimento humilde, com brilho no olhar, me comoveu sobremaneira. Então, voltei depois de dar alguns passos e ressaltei a ela que eu é quem agradecia, porque graças àquela ação dos voluntários crianças estavam se alimentando de forma digna. Disse isso, imaginando a cena de uma mãe feliz servindo pratos de comida para seus filhos numa casa humilde. Quanto vale isso?

É preciso ressaltar e agradecer o trabalho dos voluntários do Banco de Alimentos e de todos que, de alguma forma, contribuem para alimentar quem tem fome.

 

Reforma Administrativa

Após o tour pela cidade com o Prefeito Maranata, na semana passada, conversamos sobre o Governo em seu Gabinete. Fiz ponderações sobre sua equipe, ressaltando o retorno praticamente zero à comunidade de alguns quadros. Entre eles, um grupo de críticos de internet, silenciados por cargos na Prefeitura.

O prefeito admitiu que haverá mudanças a partir de janeiro, sem adiantar nomes. Falou em dívida política que se encerra em dezembro. Neste ponto, me incomoda pagamento de dívida política com dinheiro público. No entanto, a justificativa do prefeito é de que houve a oportunidade de trabalho, mas a produção não correspondeu.

Esta questão do “cala a boca” com CC puxa a nota da gestão para baixo, gera indignação entre os servidores de carreira e entre os CCs que trabalham de fato para levarem adiante o projeto de governo. Vamos aguardar para ver como será essa reforma.

 

Lei Boate Kiss

Essa semana, a Prefeitura de Guaíba reuniu empresários do ramo do entretenimento para fazer um alerta importante sobre a necessidade do atendimento ao que determina a chamada Lei da Boate Kiss (ver matéria nesta edição). São normas de segurança criadas após a tragédia da Boate Kiss que precisam ser seguidas.

O alerta foi feito, espera-se que a fiscalização funcione.

 

A Covid e os Interesses

E segue a politização da pandemia de Covid-19 mundo afora. Pencas de especialistas passam dias e noites na internet opinando sobre o que não sabem. O importante para essa banda podre é culpar o adversário político.

Além dos interesses partidários, têm os econômicos. O terror está plantado, tudo preparado para a indústria farmacêutica apresentar o medicamento salvador e ganhar trilhões de dólares.

 

Repasse ao Projari

Depois de três meses do anúncio de R$ 50 mil da Câmara, via Prefeitura, para o projeto de captação de energia solar do Projari, o dinheiro finalmente foi repassado. Por essa e por outras é que decidimos divulgar repasses de emendas somente quando o dinheiro entra na conta.

 

Leandro André

leandro.andre.gazeta@gmail.com

Publicado em 03/12/21

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