“A união faz a força” é expressão antiga, sustentada por uma verdade incontestável. A vida em comunidade requer ações que levem em consideração o bem-estar de todos. Isso implica em participar, ponderar decisões, planejar, medir as consequências e respeitar o próximo.
Neste contexto, é necessário, também, analisar a coletividade na sua essência, considerando a autocrítica em relação às ações ou a falta delas. As necessidades de uma comunidade transcendem as competências do poder público: tanto para reivindicar quanto para conquistar avanços, é preciso unir esforços.
Nas últimas semanas, durante a tragédia das inundações no Rio Grande do Sul, observamos uma força significativa de apoio comunitário e empatia, o que facilitou sobremaneira o enfrentamento dos problemas e a superação das perdas. Exemplos de união como os que acontecem em momentos de dificuldade devem ser constantes na vida.
A polarização da política partidária perde a sua função de manifestação de conceitos em relação às políticas públicas quando ela divide a população de forma passional, o que muitas vezes acontece como estratégia de elites para se manterem no poder.
A pluralidade de pensamentos e o respeito à diversidade são importantes, mas a união coletiva pelas causas comuns, conforme observada em momentos de crise, é fundamental para o equilíbrio da vida em sociedade.
Publicado em 29/9/23