Tudo Entupido

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Foi muita água no final da tarde de sábado, 28 de janeiro, mas também foi rede de drenagem entupida. O entupimento faz parte de um combo que envolve falta de manutenção da rede de drenagem e descarte de lixo e caliça em locais inadequados, que acabam parando nos canos, valos e galerias.

Quando falo em manutenção, me refiro à limpeza geral e constante da rede.

Em relação às galerias sob a Rua Adão Foques, faz 15 anos que foram implantadas e nunca foram limpas. Isso significa que devem estar quase cheias de lodo e lixo, pois 15 anos é muito tempo. A limpeza é complexa e não é barata, mas deixar como está vai custar cada vez mais caro.

Aparentemente, desentupir rede de drenagem e esgoto não dá votos, pois trata-se de ação subterrânea, mas é só aparentemente, porque em caso de chuvarada, conforme aconteceu no dia 28 de janeiro, o problema se torna dramático. Entrar água na casa das pessoas e no comércio é o pior dos mundos.

O mesmo acontece com a fiscalização. Trata-se de uma ação dura, que num primeiro momento pode gerar a sensação de perda de votos na cabeça de políticos. No entanto, no conjunto da obra, o retorno é o contrário, porque, no final das contas, “Casa da Mãe Joana” por falta de fiscalização é o que mais tira votos.

De novo: foi muita água, mas também foi rede de drenagem entupida.

 

Festas para Iemanjá

Num passado recente, as festas para Iemanjá, nos dias 1º e 2 de fevereiro, eram grandes eventos em Guaíba, estavam entre os maiores. A Gazeta Centro-Sul era convidada para cobrir as festividades nas praias da Alegria e no Centro, respectivamente.

Nos últimos anos, houve uma redução significativa no número de pessoas nas celebrações à Rainha das Águas no Município. Um tema para ser refletido.

 

Mobilidade por Bikes

A bicicleta é um meio de transporte ecológico, barato e saudável, portanto, precisa ser incentivado.

Na edição do dia 20 de janeiro, a Gazeta abordou sobre a Lei dos Bicicletários em Guaíba, percorrendo a cidade para ver como está o seu cumprimento. A Reportagem promoveu uma reflexão a respeito do tema.

Caminhando pela Zona Sul da Cidade, percebi que é comum as pessoas andarem pelas ciclovias e as bicicletas sobre as calçadas, uma inversão absurda e perigosa. Faltam campanhas educativas para conscientizar a população sobre como conviver em harmonia no trânsito, respeitando a legislação.

O prefeito Marcelo Maranata, que é um ciclista, pelo menos era, deveria dar mais atenção a esta questão do transporte por bicicletas na Aldeia. Fica a sugestão.

 

Novo Congresso

Essa semana, assumiu um novo Congresso Nacional no Brasil. Novos deputados federais e um terço do Senado renovado. Seguem as mesmas lideranças nas duas casas legislativas.

Há quem tenha esperança de que o País volte para os trilhos, com os três poderes cumprindo cada um o seu papel, e não mais um juiz decidindo o que pode e o que não pode, com censura prévia e mandando prender sem julgamento.

Eu tenho dúvidas sobre mudanças, pois o balcão de negócios, vendendo e comprando votos, segue em alta no Congresso.

 

O Nordeste

Um detalhe curioso: políticos da Região Nordeste do Brasil têm influência significativa no comando central do País. No entanto, é a Região mais pobre e com o menor IDH. Tem bode na linha.

 

Máquina de Assustar

Está a todo vapor a máquina de assustar na mídia. As últimas notícias dão conta de que o núcleo da Terra desacelerou e pode provocar muitos problemas no mar, além de aproximar o fim do mundo previsto para daqui a bilhões de anos; fungos podem transformar humanos em zumbis (a ilustração desta notícia é de tirar o sono); asteroide passa raspando a Terra, na próxima vez não sei não; um vírus mais forte que o coronavírus está pra chegar; a Rússia acionou um navio capaz de causar o apocalipse; um vírus em Santa Cataria está derrubando em massa; usar chinelos entorta os pés e pode causar lesões sérias; o Congresso Nacional do Brasil segue com os mesmos líderes e a ministra Marina Silva revelou que 120 milhões de brasileiros passam fome.

De duas, uma: ou nos envolvemos nesta máquina de assustar e sucumbimos ao medo, mergulhando na depressão, ou transcendemos, deletando esse lixo, e seguimos em frente. Eu já optei pela segunda opção.

Informação é uma coisa, máquina de assustar é outra.

Leandro André

leandro.andre.gazeta@gmail.com

Publicado em 03/2/23

 

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