Dedico esta coluna ao professor Valdivino. A materialização de um Sim a Guaíba. Desde o tempo que fui professor da rede municipal, na década de 80, admiro seu trabalho de pesquisa. Na época, divulgado em folhas mimeografadas. Começou seu magistério em 1972.
Nesta 31ª Feira do Livro de Guaíba, celebrei a edição de seu livro – Estudos Guaibenses, e fiz questão de receber o seu autografo. Comprei junto seu outro livro –Serrinha, sobre os primórdios da colonização de Guaíba. Assisti sua exposição pública no palco da Feira. Ali com seus 67 anos, falava com o mesmo entusiasmo de 40 anos atrás. Deu a coincidência de serem alunos da Escola Municipal Inácio de Quadros, onde trabalhei, muitos dos presentes agraciados com a fala.
Valdivino dá ênfase para o sentimento de pertencimento. Concordo muito. Para que nos sintamos parte de algo, é preciso envolvimento, saber das histórias, dos personagens que influenciaram, as empresas, os artistas, os políticos, belezas naturais e mesmo as tristezas e desafios. O livro é perfeito para esta apropriação. Fica mais fácil amar o que conhecemos, e neste envolvimento, gerar um sentimento de comunidade que aspira o bem comum.
Aproveito para destacar os professores Leandro André, com seu livro – Guaíba Outra Margem – e Valmir Michelon, criador do Festival Estudantil de Cinema, também exemplos deste Sim. São personagens contemporâneos que colaboram para manter esta chama do amor à cidade acessa.
Convido você que está lendo, a buscar se envolver com a cidade, desfrutar de suas belezas, apreciar seus talentos e acima de tudo, adaptando uma frase de John F. de Kenedy: Não pergunte o que sua cidade pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por sua cidade. Consegue pensar em algo para contribuir? Acredite e faça! Abraços!
Joaquim Mello
joaquim.mello@terra.com.br
Publicado em 26/5/23