O termo fake news está cada vez mais presente na realidade das sociedades em todo o mundo. Divulgar notícias falsas se tornou prática banalizada, como se fosse algo normal e sem consequências graves, o que é muito ruim. Toda mentira pode gerar danos graves e irreversíveis.
Liberdade de expressão não tem nada a ver com disseminar notícias falsas, seja intencionalmente ou não. Tudo o que pode prejudicar o outro ou a sociedade não pode ser tolerado. Não importa a fonte ideológica, se de esquerda ou de direita, é fundamental que a notícia divulgada seja sempre verdadeira, registrando fatos e não narrativas. A informação falsa ou errada acaba gerando uma série de consequências negativas nas áreas da Saúde, da Segurança Pública, da Educação e da Economia, tanto em relação ao indivíduo quanto ao coletivo. A distorção da informação pode acelerar a proliferação de doenças, gerar caos social com a insegurança, confundir o processo educacional e aprofundar crises econômicas, entre outras mazelas.
Comunicadores em geral, artistas e celebridades alcançam milhares de pessoas por meio de diferentes plataformas digitais. Isso significa que precisam ter consciência da responsabilidade que têm quando se expressam, considerando a influência sobre um número grande de pessoas.
É um erro pensar que o ato de enganar e mentir pode ficar impune, pois a conta sempre chega na proporção do dano causado. Ninguém gosta de ser enganado e a mentira sempre aparece.
Neste contexto, é preciso que a imprensa profissional se mantenha firme na sua missão de informar, alicerçada na verdade dos fatos. Infelizmente, em alguns casos, este papel da imprensa também é distorcido por força de questões ideológicas ou econômicas. Portanto, a vigilância em relação às fake news deve ser constante.
Veículos de comunicação que trabalham de forma profissional, valorizando a ética e o compromisso com a verdade, são indispensáveis. Informação verdadeira é vital para a sociedade.
Publicado em 5/4/24