É preciso destacar questões que preocupam a população, visando encontrar soluções para os problemas, e a informação correta é o primeiro passo a ser dado para que isso aconteça. Neste contexto, estão as doenças físicas e sociais. No verão, a dengue e o zika vírus chamam a atenção devido as suas incidências e consequências graves à saúde. Já em relação às doenças sociais, destacam-se as agressões físicas, verbais e digitais, além de roubos e furtos.
Nesta época do ano, crescem os registros de casos de dengue. As autoridades fazem campanhas sobre os cuidados necessários para que se evite a proliferação dos mosquitos transmissores da doença. Não deixar água parada é uma recomendação repetida muitas vezes, mas, infelizmente, nem sempre observada.
Há momentos em que o poder público também falha, relaxando na fiscalização e até mesmo na conservação de áreas públicas. Em casos de doenças transmissíveis, agir em sintonia para a prevenção é dever de todos.
Em relação à segurança pública, também é fundamental a união de esforços para combater a criminalidade. Redes de vizinhança integradas às forças policiais fazem a diferença nesta luta contra o crime.
Sobre os abusos e as agressões digitais, cada vez mais comuns por meio de redes sociais na internet, o combate deve ser igualmente intensivo.
Conforme reportagem nesta edição da Gazeta Centro-Sul, as punições aumentaram para crimes de bullying e cyberbullying, o que contribui para a prevenção deste tipo de delito grave, considerando as consequências danosas que causam às vítimas.
Para se combater as doenças físicas transmissíveis, a criminalidade e os ataques digitais, é preciso que o Estado cumpra seu papel, que a população tenha acesso a um sistema educacional eficiente e que a sociedade se conscientize de que a sua participação precisa ser efetiva.
Na vida em sociedade, a solução dos problemas passa, necessariamente, pelas ações coletivas integradas.
Publicado em 19/1/24