Tenho assistido muitos vídeos sobre motivação, neurociência e histórias de superação de desafios. Percebo que uma das dicas que mais aparece é sobre o poder da gratidão. O cérebro não acolhe dois sentimentos antagônicos ao mesmo tempo. O que colocamos mais foco prepondera e gera uma miríade de micro reações químicas no corpo, que molda e define nosso sentimento.
Quando estamos com raiva, existe uma produção maior de cortisol no nosso organismo, chamado hormônio do estresse, que desencadeia a também a produção de adrenalina, e prepara para lutar ou fugir. Prepondera a tensão, a contração muscular. A agressividade.
A gratidão está ligada à produção de dopamina, que produz sensação de bem-estar, reconhecimento afetivo, assim como ocitocina, conhecido como hormônio do amor. Relaxamento e alegria.
Se o tema lhe chama atenção, pesquise no YouTube o médico Bruce Lipton e seu estudo: a Biologia da Crença. Muito instrutivo.
Tomemos o exemplo de um prato de alimentos. Concordam que é justo e fácil ter um sentimento de gratidão para quem preparou o alimento? Também agradecer quem plantou, cuidou, colheu e transportou. Por todos podemos agradecer. E tem também as pessoas que construíram as ferramentas, os veículos, as estradas, as roupas, casas, material de construção, barcos, portos, mesas, cadeiras, eletricidade, professores, médicos, administradores; tantos… milhões! Concordam? Milhões de motivos para agradecer.
Então, naqueles dias pesados que parece que tudo deu errado, provoque uma mudança de animo lembrando e sentindo gratidão, mesmo que por pequenos gestos, atos ou mesmo memórias. Muitos cientistas dizem que o cérebro não diferencia o real do imaginado, produzindo a química correspondente ao que é construído como pensamento/sentimento. E podemos confirmar isto por conta própria, pela auto observação.
Feliz 2024! Com muita gratidão no coração! Façamos nossa parte!
Joaquim Mello
joaquim.mello@terra.com.br
Publicado em 19/1/24
Mensagem bacana e muito importante, Joaquim!