Sem Energia, Sem Nada

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O temporal que passou pelo RS na noite de terça-feira, 16 de janeiro, foi dramático e deixou um rastro de problemas. A chuva e o vento não respeitaram janelas e invadiram frestas, inundando cozinhas e muitos espaços tidos como bem fechados. Mas não foi só isso. A chuvarada e o vento derrubaram árvores, postes podres (ainda existem muitos postes podres por aí), arrancaram telhas, quebraram vidros e entortaram torres de comunicação, gerando um apagão nas comunicações. Até o WhatsApp trancou.

Todos os transtornos e prejuízos são consequência da falta de energia elétrica, todos. Quando falta luz, falta internet e água, então a vida fica difícil.

No dia a dia, não nos damos conta da importância da energia elétrica, sabemos que é importante, mas não percebemos o quanto. No mundo de hoje, a vida para literalmente sem energia elétrica.

Muitas pessoas perderam alimentos e comerciantes perderam mercadorias. Sem ação dos motores para o bombeamento de água, o fornecimento é interrompido, seca a caixa e, quando isso acontece no calorão, experimentamos a tortura.

Mas a judiação continua sem energia elétrica, porque a internet para de funcionar, o modem desliga e os celulares descarregam as baterias.

Esse drama começou na noite de terça-feira, 16, quando a chuvarada e a ventania passaram pelo Estado – para muitas pessoas, segue até este momento em que escrevo esta Coluna, na tarde de quinta-feira, 18.

No prédio da Gazeta, a luz ainda não tinha voltado, e a mesma realidade se repetia em vários pontos de Guaíba. Ver reportagem na página 2 desta edição, que foi feita em local onde havia energia e internet funcionando.

E, para aprofundar o caos, a CEEE, mesmo privatizada, segue na mesma lengalenga: uma dificuldade para se comunicar com a empresa, poucas equipes nas ruas, um monte de postes podres, fiação pendurada e por aí vai, na mesma linha de quando era uma estatal.

Eu sei que o temporal foi forte e que não é fácil colocar tudo em ordem, mas também sei que a enrolação segue a mesma.

 

Sharon deligada da CMPC

A Tia Alaíde me ligou de Torres para informar que a diretora de Comunicação da CMPC no Brasil, Sharon Treiguer, havia sido dispensada do cargo. Duvidei, pois a diretora estava no cargo fazia pouco tempo e a aproximação da empresa com a comunidade local estava avançando. No entanto, quando a Tia Alaíde me passa uma informação, eu não sou tonto para ignorá-la. Ainda mais quando ela liga da praia ou à noite. Então, questionei a empresa e era verdade. Recebi a nota que segue.

“A CMPC informa que Sharon Bicca Treiguer deixou a empresa e não responde mais pela área de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade, que volta a ser comandada por Augusto Robert”.

 

CMPC em Barra do Ribeiro

Falando em CMPC, apesar de a empresa não confirmar notícia informal, conforme nota divulgada na Gazeta em dezembro do ano passado, a população de Barra do Ribeiro dá como certa a construção de uma nova fábrica de celulose da CMPC no Município, mais precisamente na Fazenda Barba Negra.

A euforia é grande entre os barrenses e os imóveis já estão subindo de preço. Lembro de quando a Ford anunciou a implantação de uma montadora em Guaíba. Os preços dos imóveis ficaram parelhos com os de Paris, próximo à Torre Eiffel.

 

Pavimentação das Ruas

Nesta edição, a Gazeta traz o cronograma de pavimentação das vias de Guaíba até maio. Segundo o secretário Ivan Barcelos, pode oscilar a ordem dos trabalhos aqui e ali, mas a base é a que está publicada ao lado.

 

Supermercados em Guaíba

Como todos já sabem, o supermercado Nacional do Centro de Guaíba está fechando as portas. O estabelecimento pertence ao Grupo Carrefour, que está fechando algumas lojas no RS, entre elas, a da Rua 20 de Setembro. Para mim não fará falta alguma.

Em Guaíba, estes supermercados de grandes redes perdem de goleada para os da Cidade. Esses dias, fui comprar legumes e verduras em um “graaaande” supermercado instalado aqui na Aldeia e não deu certo: nem em fim de feira se vê um quadro assustador daqueles. Tive que abortar a missão e seguir adiante.

 

Especialistas de Introduções

E para encerrar esta coluna esquentada, registro que desisti de tentar manter conversa com especialistas em introduções: pessoas que só leem as introduções das notícias e se atrevem a fazer comentários e críticas. – Um momento, digo. E disparo.

 

Leandro André

leandro.andre.gazeta@gmail.com

Publicado em 19/1/24

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