Estudos realizados por pesquisadores nacionais e estrangeiros comprovam que os tutores de cães e gatos, membros da terceira idade, sofrem menos de depressão, problemas relacionados à pressão sanguínea, frequência cardíaca e capacidade motora. As atividades físicas realizadas ao passear ou brincar com o animal de estimação e os cuidados exigidos para mantê-los saudáveis refletem de maneira positiva neste período da vida.
Ao adotar um animal de estimação, o idoso deve estar ciente de que ele exige dedicação diária, além de alterar a rotina de uma casa e jamais poderão ser abandonados. Ao optar por adotar um cão ou gato, deverá conversar, buscar informações e escolher o animal que mais combine com o seu estilo de vida e que tenha espaço adequado.
Dados do Radar Pet, pesquisa inédita idealizada pela Comac, com representantes das classes econômicas A, B e C em oito municípios brasileiros, identificaram que apenas 30% dos lares formados por pessoas na terceira idade possuem animais de estimação.
A presença desses animais está muito relacionada aos lares com adolescentes e jovens, onde a presença supera os 50%. Lares de terceira idade possuem menor presença ao redor de 30%. Portanto, muitos idosos acabam não se beneficiando das vantagens de ter um animal de estimação.
A inversão deste índice, além de promover maior qualidade de vida para este segmento da população, poderia ainda minimizar os impactos de saúde pública que envolve o problema do abandono de animais.
Um cão e um gato adulto, geralmente os tipos de animais encontrados em anúncios para adoção, se adequam melhor ao perfil dos idosos. O importante é a pessoa estar disposta a oferecer muito carinho e chance de uma nova vida, em família ao animal e, receber em troca uma recepção calorosa, repleta de muito amor.