O Projeto Horta do Bem está sendo desenvolvido pela Prefeitura de Guaíba, através da Secretaria Municipal de Educação (SME), em 16 escolas municipais por meio de uma parceria entre a CMPC, as secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente, o SENAR/RS, Sindicato Rural de Guaíba, Emater/RS e Gabinete da Primeira-dama.
A iniciativa visa promover a Educação Ambiental e a alimentação saudável através de ações como implementação de composteiras, plantio de pomares, criação de hortas escolares e cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas.
Com o apoio financeiro da CMPC, foram adquiridos kits de ferramentas, humo solo, materiais para a criação das hortas e sementes para o plantio.
Projeto em Desenvolvimento
Na tarde de terça-feira, dia 8 de julho, a Gazeta Centro-
Sul visitou três das 16 escolas municipais que estão desenvolvendo o projeto: Amélia Consuelo Laviaguerre (a horta mais antiga e considerada modelo); Nossa Senhora de Fátima e Arlindo Stringhini.
Na EMEI Amélia Consuelo Laviaguerre, destacam-se os canteiros impecáveis em paralelo, com acessibilidade e cobertura de sombrite, numa área de aproximadamente 220m², onde crescem cenouras, beterrabas, espinafre, rúcula, alface, cebolas e temperos, entre outros vegetais. A irrigação das plantas é feita com água da chuva, captada e armazenada por meio de um sistema de coleta especial (foto).
Nas escolas Nossa Senhora de Fátima e Arlindo Stringhini, as estruturas são menores, mas estão em expansão.
As visitas foram acompanhadas pelos professores Michelle Sortil Azambuja Kaiser e Rafael Bugs dos Santos, da Coordenadoria de Projetos Especiais da SME. Eles explicaram que o desenvolvimento da atividade respeita a realidade de cada uma das instituições de ensino participantes, que contam com professores designados para a coordenação dos trabalhos. Destacaram o apoio de Franciele Oliveira de Córdova Matos, analista de Relacionamento com Comunidades da CMPC.
Nas três escolas visitadas, as direções ressaltaram o envolvimento espontâneo de professores e dos alunos no plantio e na colheita dos alimentos que produzem, o que fortalece o objetivo do projeto, de auxiliar na formação integral dos estudantes, além de estimular a Educação Ambiental, promover conscientização sobre a importância de uma alimentação saudável e o combate ao desperdício de alimentos. A produção é usada na merenda, e o excedente distribuído na comunidade escolar por meio de doação ou venda simbólica (EMEI Consuelo Laviaguerre) com o dinheiro revertido para o projeto.
Foto: LA/Gazeta
Publicado em 11/7/25