Mesmo os felinos que não saem de casa podem contrair verminoses. Tutores devem ficar atentos aos sinais para proporcionar o tratamento mais adequado, bem como adotar medidas de prevenção.
Eles gostam de se esconder em caixas de papelão. Insistem em ficar em frente ao computador enquanto estamos trabalhando. Gostam de “caçar” e entregar “presentes” aos seus responsáveis… e, ainda que independentes, não dispensam um bom carinho. Sim, são os gatos!
De acordo com o Censo Pet IPB (2022), estima-se um crescimento médio anual de 2,5% entre os felinos. A população de gatos em lares domésticos no Brasil subiu de 25,6 milhões (2020) para 27,1 milhões de indivíduos em 2021.
Os especialistas da Elanco Saúde Animal apontam sinais que podem indicar que o gato está com vermes. Confira.
Diarreia; perda de peso; pelo seco ou áspero; vômito; sangue nas fezes; abdômen inchado; e fraqueza.
Os vermes intestinais representam riscos à saúde dos gatos e para as pessoas com quem convivem. Alguns parasitas são considerados zoonoses, ou seja, podem ser transmitidos para os humanos, como a giardíase e hidatidose. Segundo Tatiana Pavan, médica veterinária da Elanco, cerca de 20% dos gatos diagnosticados com vermes não saem de casa.
“O animal sem acesso à rua não está livre do risco, visto que os responsáveis têm contato com o meio externo e podem levar ovos, cistos e até pulgas para dentro de casa”, explica a veterinária.
Prevenção – Mantenha uma rotina saudável, com visitas regulares ao veterinário e realize os exames de check-up para manter um bom controle periódico. O profissional também indicará vacinação e a vermifugação apropriadas para o bichano.
Segundo Tatiana, os cuidados com a higiene do ambiente onde vivem cães e gatos são essenciais para evitar ou eliminar infestações de parasitas.
A administração periódica de antiparasitários ao animal também é fundamental para a proteção de todos, seguindo orientação do(a) veterinário(a).