Velhos e Maduros

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Existe uma compreensão chave que faz toda a diferença em relação a nossa qualidade de vida. Se tivermos um pouco de sorte e boa saúde, vamos passar firmes dos 80 anos. Acontece que, nesta trajetória, uma escolha entre dois caminhos fará toda a diferença quando ingressarmos na terceira fase da vida, na qual podemos chegar velhos ou maduros.

Os velhos são intolerantes, os maduros tolerantes; os velhos são chatos, os maduros interessantes; os velhos colecionam problemas, os maduros histórias; os velhos julgam, os maduros ensinam; os velhos criticam, os maduros recomendam; os velhos se sentem donos da razão, os maduros compartilham a razão; os velhos fazem procedimentos estéticos, os maduros cuidam da pele; os velhos apontam, os maduros mostram; os velhos são arrogantes, os maduros são simples; os velhos resmungam, os maduros escutam música; os velhos não mudam de opinião, os maduros são metamorfoses ambulantes; os velhos brigam por políticos, os maduros por politização; os velhos têm políticos de estimação, os maduros defendem políticas públicas; os velhos zombam, os maduros confortam; os velhos se incomodam com crianças, os maduros as amam; os velhos focam na doença, os maduros na saúde; os velhos afastam, os maduros aproximam; os velhos incomodam, os maduros acomodam; os velhos sofrem e os maduros curtem a vida.

Detalhe importante: a velhice ou a maturidade começa a se estabelecer em nossas vidas ainda na juventude sem que percebamos.

 

A Eleição da Hipocrisia

O historiador e sociólogo Marco Antonio Villa escreveu o livro “Um País Partido – 2014: A Eleição Mais Suja da História (entre Dilma e Aécio). Mal sabia ele o que estava por vir. Se eu fosse escrever um livro sobre a eleição para presidente da República deste ano, o título seria: A Eleição da Hipocrisia.

O pacote de bombardeio de acusações, militância desvairada e santinhos do pau oco é embrulhado pela hipocrisia poética.

Tudo o que penso sobre o que está acontecendo eu já escrevi aqui na coluna nos últimos três meses, às vezes de forma direta, outras de forma subliminar.

Seja qual for o resultado, prevejo histeria coletiva.

 

A Feira da Oliva

A primeira edição da Olifeira em Guaíba teve altos e baixos. Mais altos do que baixos. Entre os pontos altos da festa agregada, destaco a confraternização comunitária em alto astral; os expositores de azeite de oliva de marcas renomadas; e o show do Nei Van Soria.

O vereador Tiago Green está questionando os números detalhados investidos na Olifeira, tendo em vista que não encontrou as informações no Portal da Transparência da Prefeitura. Ele fez questão de dizer que o evento foi importante para o Município, mas isso não o impede de cumprir seu papel de fiscal da aplicação dos recursos do Município.

De acordo com o Governo Municipal, foram investidos cerca de R$ 800 mil na Feira. Vamos aguardar o fechamento do balanço.

 

Frente Parlamentar do Morro

Vereadores formaram uma frente parlamentar do Morro José Lutzenberger, a fim de destravar a implantação do Parque Ecológico naquela Unidade de Conservação, que se arrasta há anos.

 

Romaria na Feira

Este ano, a anexação da Romaria das Capelinhas na programação da Olifeira descaracterizou o tradicional evento religioso. Acredito que, se o bispo do Vicariato conhecesse um pouco mais da força da Romaria e da Aldeia, a orientação teria sido outra. Que pecado, diria a minha avó.

 

Nota da SME

Em resposta ao comentário que fiz na Coluna da semana passada sobre o presente das merendeiras (garrafa de água) e a não participação dos funcionários de escola no Seminário de Educação, a SME de Guaíba enviou uma nota.

Em resumo, o texto explica que o presente foi simbólico (o que eu já havia mencionado); que o conteúdo do Seminário contempla temáticas pertinentes ao contexto de sala de aula; que todos os profissionais de educação da Rede Municipal participam de momentos de formação ao longo do ano.

E segue, relatando que os monitores infantis participaram de bate-papo nas suas escolas e, a partir desta escuta, foi realizada uma formação, em agosto, de acordo com as necessidades apresentadas.

A nota destaca que o Município não possui um auditório que comporte o número total de profissionais de educação que atuam nas escolas municipais, sendo isso também um impeditivo para oferecer formação para todos.

“Acreditamos na atuação, participação, envolvimento e contribuição de todos os profissionais de educação no processo de aprendizagem e na formação do educando como um todo, porém entendemos que momentos específicos voltados às atribuições de cada um são de suma importância”, conclui a nota da SME.

 

Leandro André

leandro.andre.gazeta@gmail.com

Publicado em 28/10/22

 

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