Em meio a uma onda de calor muito forte, um fenômeno meteorológico denominado de “microexplosão”, com ventos de aproximadamente 200 km/hora, passou por Guaíba na tarde de segunda-feira, 17, causando destruição generalizada. Não houve previsão pelos órgãos de controle do Governo do Estado.
Prédios residenciais, comerciais, escolas e igrejas foram destelhados. Dezenas de postes caíram e centenas de árvores foram ao chão. O Bairro Santa Rita/Cohab e o Loteamento IPE foram os mais atingidos. Centenas de famílias perderam móveis depois que o vento levou o telhado de suas casas.
Foram vários relatos sobre o drama vivido pelas pessoas quando o vento começou a arrancar a cobertura de suas casas, fazendo com que perdessem parte da mobília. Além dos estragos materiais, milhares de moradores ficaram sem energia elétrica e fornecimento de água potável por várias horas.
A prefeita de Guaíba, em exercício, Cláudia Jardim, acionou a Defesa Civil e montou um Comitê de Crise, decretando Situação de Emergência imediatamente após o temporal. Foram abertos postos de apoio para receber donativos para as famílias atingidas de forma mais severa.
A Prefeitura distribuiu lonas a fim de fechar provisoriamente os buracos abertos nos telhados, além de promover a distribuição de telhas.
A Escola CIEP e a Igreja Betel foram prédios bastante danificados. Imagens de destruição correram o mundo, como a de um caminhão tombado sobre o viaduto de acesso ao Bairro Santa Rita.
Até o fechamento desta edição, no final da tarde de quinta-feira, 20, os reparos continuavam sendo feitos.
Foto: LUIZ ADRIANO MADRUGA
Publicado em 21/1/22
