O mês de maio de 2024 foi um dos mais difíceis para a população que mora no Rio Grande do Sul. A catástrofe climática histórica deixou dezenas de mortos, milhares de prédios destruídos, casas que tiveram toda a mobília perdida, carros com perda total, milhares de pets mortos. São muitas perdas, muita dor, mas após a devastação a única alternativa é recomeçar.
As chuvas seguem, o risco de novas cheias ainda persiste; entretanto, acredita-se que o pior já passou. A dor vai se misturando com a necessidade de seguir enfrentando as dificuldades com bravura, união e fé em dias melhores.
Neste momento, é muito importante a intervenção governamental para que famílias e empresas possam se reerguer. Durante as cheias, verificamos a solidariedade do povo brasileiro e a força do voluntariado em ação, salvando, acolhendo, alcançando alimentos e donativos, fazendo a diferença nas horas de maior dificuldade. Agora, é preciso que os discursos políticos se transformem em ações práticas; que o Estado se faça presente com apoio governamental efetivo.
Grande parte do lixo da destruição já foi retirado das ruas, muitas famílias conseguiram voltar para casa, mas ainda há muito o que fazer para a vida voltar ao normal no Rio Grande do Sul. É preciso reconstituir os lares, as empresas e instituições afetadas. Começa uma nova etapa nesta batalha pela sobrevivência; um recomeço difícil, mas não impossível.
Publicado em 21/6/24