Queimadas Sem Cantoria

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As queimadas no Pantanal, no Cerrado e na Amazônia estão intensas, como nunca antes na história do Brasil. A fumaça se espalha para outras regiões do País, chegando até aqui, no Rio Grande do Sul, o que revela o tamanho do problema ambiental.

Diante deste cenário de fogo e fumaça por toda parte, é preciso refletir sobre comportamento. Sim, o comportamento da sociedade revela muito mais do que as causas das mudanças climáticas. Por trás da cortina de fumaça, está a hipocrisia de uma casta de barulhentos que se apresentam como ativistas ambientais, mas que não passam de politiqueiros.

Antes de continuar, quero ressaltar a importância do ativismo ambiental de verdade, aquele que trabalha para preservar o meio ambiente e todas as formas de vida. Em tempos de lacração, é preciso ressaltar posicionamentos para não ser rotulado por hipócritas de plantão.

Voltando aos parasitas do meio ambiente, que ganham dinheiro com ONGs de fachada, lembro de artistas globais cantando, emocionados, pedindo respeito governamental para com a Amazônia; tudo muito poético, com imagens de chamas destruindo a vegetação ao fundo; coisa de doer o coração. Só que todo aquele teatro terminou com a mudança de governo. Agora, que o problema se agravou, que as queimadas estão destruindo imensas áreas, como nunca antes na história do Brasil, os globais não cantam mais pedindo respeito para com a Amazônia. Os santinhos do pau oco culpam gente malvada que não frequenta os bares do Leblon e da Vila Madalena. A cantoria piegas fugiu do fogo e da fumaça, com novo foco na preservação de baleias a milhares de quilômetros de distância.

Tudo bem que cada um defenda a sua ideologia, que se devote ao seu político de estimação, mas o que dá nojo é fazer politicagem com a questão ambiental; e, o pior de tudo, atuar levando todos que estão fora da sua bolha para trouxas.

 

STF Governando

Com a polarização política que tomou conta do País e do mundo em geral, tudo passou a ser relativo, dependendo de quem ganha ou perde. Se o adversário se ferra com uma injustiça, é motivo de comemoração. Não interessa a injustiça, mas a punição do outro lado. Tudo é imediato. Para o fanático, não importam as consequências, que mudam de lado com facilidade quando se vive num país com insegurança jurídica.

A polarização política doentia e um Congresso Nacional falido fazem com que tudo seja levado ao STF. Com isso, a Suprema Corte, que tem como objetivo principal fazer valer a Constituição, se tornou, além do Poder Judiciário, o Executivo e o Legislativo; tudo junto misturado.

Essa semana, o Ministro Dino, do STF, determinou mais ênfase do Governo para combater as queimadas; só para exemplificar em que pé estamos. Sem falar nas decisões monocráticas do ministro Alexandre de Moraes e como as coisas funcionam em seu Gabinete, de acordo com revelações do Jornal Folha de São Paulo.

Congresso Nacional fraco, com importante parcela comprometida, acaba se tornando um veneno para a democracia.

 

Prevenção de Inundações

Esta semana, a Gazeta Centro-Sul questionou as candidaturas à Prefeitura de Guaíba sobre ações para reduzir os impactos de alagamentos em casos de chuvas intensas. Vela conferir o que os candidatos responderam.

Acompanhando a série de questões que a Gazeta levanta semanalmente, conhecemos mais sobre as candidaturas. Revelações.

 

Orquestra Projari

Nesta sexta-feira, acontece mais um concerto comunitário com a Orquestra do Projari em Guaíba. Este projeto é maravilhoso: aproxima jovens da boa música e das artes. Que coisa linda ver jovens da periferia tocando violino, por exemplo.

De parabéns, o Projari, pela iniciativa, e todos aqueles que apoiam este projeto espetacular.

 

Festejos Farroupilhas

A festança dos gaúchos segue no CTG Gomes Jardim, em Guaíba, oferecendo shows gratuitos de artistas consagrados.

Cultura sempre é importante, principalmente em momentos de dificuldades como temos enfrentado, com pandemia, enchentes e contaminação do ar, entre outros problemas.

 

Leandro André

Publicado em 13/9/24

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