A forma como o gestor público trata do meio ambiente e o investimento aplicado em Educação interferem diretamente no quanto uma cidade pode ser atraente para investidores e, consequentemente, na qualidade de vida da população.
Entre os requisitos para que uma cidade seja considerada boa para se viver, estão infraestrutura de qualidade, custo de vida acessível; segurança pública eficaz; praticidade na mobilidade urbana; atendimento de saúde de alta complexidade; áreas verdes bem-cuidadas e adequadas ao convívio social, lazer e práticas esportivas; oferta de espaços culturais e de entretenimento, como bares, restaurantes, cinemas, teatros e bibliotecas, entre outros. Mobiliário urbano conservado, ruas e calçadas pavimentadas, iluminadas, arborizadas; e imóveis com valor histórico preservados.
É importante que os empregos estejam relacionados à tecnologia; que haja um Hub de Negócios (modelo que propicia a prestação de múltiplos serviços); e uma economia diversificada. Além disso, é fundamental a oferta de pré-escolas, escolas, universidades públicas e privadas de alto nível.
As cidades interessantes são sustentáveis, estão alicerçadas no equilíbrio entre desenvolvimento e respeito à natureza, com ações socioambientais consolidadas.
Boa parte da operacionalização deste modelo de cidade agradável requer vontade política e sintonia entre o poder público e a sociedade. Esse engajamento comunitário ativo e permanente gera renda, empregos e prosperidade num círculo virtuoso.
Publicado em 24/1/25