Por meio do Promoção da Cultura de Paz, Cidadania e Direitos Humanos, que compõe as XIII ações do Programa Saúde na Escola (PSE), os setores de Orientação Educacional e Supervisão Escolar da EMEF Anita Garibaldi, em Guaíba, formou o Grupo de Direitos Humanos, no qual os docentes dos anos finais participam, reunindo-se mensalmente para discutir atividades pertinentes ao contexto da comunidade. O objetivo é desenvolver o senso crítico dos estudantes em relação às temáticas indígenas, antirracismo e questões de gênero.
De acordo com os organizadores, os docentes envolvidos acreditam que ao escrutinarem os temas com os estudantes, contribuem para o desenvolvimento de cidadãos críticos, multiplicadores que atuarão de maneira a somar para uma sociedade menos injusta e que valorize a subjetividade.
Dentre as atividades desenvolvidas, destacaram-se o trabalho da professora Magda Schiavon (Arte) e do professor Rafael Hansem (História).
Tema Indígenas. A professora Magda utilizou o curta metragem: Caminho dos Gigantes, explorando os instrumentos musicais utilizados pela comunidade indígena. Também, analisou com os estudantes a música da cantora Baby Consuelo, “Todo dia era dia de índio”. O professor Rafael destacou questões atuais, conceituais (povos originários) e a história frente as definições de história do ponto de vista europeu.
Tema Africanidades (Arte). Foi proposto aos estudantes a análise da música “A Carne”, interpretada por Elza Soares. Bem como, para que observassem os figurinos do filme Pantera Negra. A partir dessa atividade os educandos desenvolveram croquis. Também foi trabalhado o estilo musical rap, com a música do rapper Kamau. Na sequência, os estudantes desenvolveram versos. Para valorizar a produção artística africana, foi explorada a máscara funerária de Tutancâmon. Entre as atividades (História), os estudantes interpretaram elos entre África e Brasil e os motivos da formação do preconceito e racismo.
Tema Gênero. A professora Magda orientou a análise da cena do casamento presente no filme “Minha Mãe é uma Peça III”. Foi trabalhado a questão da masculinidade tóxica. Em relação ao gênero feminino, foi realizada a criação de placas com nomes de mulheres. Através da leitura da carta “Escalando o Infinito”, de Anita Garibaldi, os estudantes realizaram a construção de cartas contando para Anita a relação da Escola com a personagem histórica. Em um evento promovido de maneira online, o professor Rafael explanou sobre a participação da mulher na Revolução Farroupilha, fazendo uma releitura do protagonismo da heroína Anita Garibaldi.
Fonte: Marlova Gross – Orientadora Educacional/ EMEF Anita Garibaldi
Publicado em 20/8/21.