A Polícia Civil do RS deflagrou, na manhã de terça-feira, 9 de maio, a Operação Scelestus (Criminoso em Latim), nas cidades de Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Canoas, Eldorado do Sul, Sapucaia do Sul, Barão do Triunfo, Charqueadas, General Câmara, Butiá e São Sebastião do Caí. O objetivo é investigar uma quadrilha especializada no comércio ilegal de armas de fogo, negociação de cargas roubadas e furtadas, receptação qualificada, estelionato, apropriação indébita tributária, falsificação de documentos particulares e públicos, adulteração de sinal identificador (clonagem de veículos), furto de energia elétrica, furto de óleo diesel e outros delitos.
A ação, que contou com a participação de 222 policiais civis, cumpriu 46 mandados de busca e apreensão, 15 ordens de sequestro de bens e duas quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Seis pessoas foram presas.
Segundo as investigações, a quadrilha trabalhava de forma articulada, praticando diversos delitos patrimoniais e contra a fé pública, além de negociar armas de fogo, realizar clonagem de veículos para venda na modalidade “andar até perder” (veículos com problemas legais, busca e apreensão e roubados), causando inúmeros prejuízos para as vítimas.
Um dos investigados foi preso em flagrante, em setembro de 2022, pela receptação de um caminhão roubado com emprego de arma de fogo em Canoas. Diversos dos alvos investigados possuem extensa ficha criminal, já estiveram presos e respondem a processos criminais.
De acordo com a delegada Jeiselaure de Souza, que coordenou a ofensiva, a ação faz parte da estratégia de repressão qualificada aos crimes patrimoniais e contra a fé pública.
O delegado Rodrigo Bozzetto, diretor da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, salienta que a Operação Scelestus é uma resposta efetiva da Polícia Civil para o enfrentamento à prática delitiva cometida de forma reiterada por essa quadrilha que atua em várias cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, no Interior do RS e na Capital.
Comandante dos Bombeiros na Câmara Municipal de Guaíba
A Sargento Santiago, comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Guaíba, esteve na Câmara Municipal, na terça-feira, 9, para falar sobre a realidade da Corporação, que atende cinco município da Região.
A comandante observou que há carência de material de trabalho, principalmente para o resgate de animais. Ela ressaltou que existe um saldo de R$ 520 mil no Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar (Funrebom), que deverá ajudar na compra de novos equipamentos. O processo licitatório para a aquisição de materiais por meio deste Fundo é de responsabilidade da Prefeitura e, de acordo com a comandante, o mesmo está em andamento.
Hidrantes sem Pressão
O sistema de hidrantes é uma preocupação relevante em Guaíba, considerando que há muitos com pouca pressão, o que dificulta o trabalho dos Bombeiros. Além disso, não há um levantamento atualizado com o registro da localização e sobre o estado de conservação de cada um. A Sargento Santiago disse que já solicitou uma relação dos hidrantes da Cidade, que são de responsabilidade da Corsan.
Neste contexto, o vereador Marcos SJ informou, como exemplo positivo, a existência de um grande reservatório de água da chuva, implantado por um supermercado no Bairro São Jorge, com adaptação para ser usado pelos Bombeiros em caso de incêndio naquela região da Cidade.
A Prefeitura de Guaíba paga o aluguel do prédio onde está instalado o Corpo de Bombeiros, na Rua Dante Razeira, 138, Bairro Colina. Telefone: 193. Um prédio será construído pelo Estado, na mesma rua, para receber o novo quartel.
Foto: Divulgação/PC
Publicado em 12/5/23
Parabéns pela operação.