Assim como os brasileiros das zonas afetadas pelas áreas atingidas pela fumaça das queimadas, os pets também sofrem com a má qualidade do ar.
De acordo com a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, professora do Curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba, animais de estimação, como cães e gatos, não fazem a regulação da temperatura corporal pela transpiração, como os humanos. Nos pets, explica a especialista, esse processo se dá, principalmente, por meio da respiração.
“Por isso, nos dias quentes, costumamos ver os bichinhos ofegantes e com a boca aberta. É assim que os pets tentam regular a temperatura corporal e se refrescar.”
As condições climáticas atuais exigem que os tutores redobrem os cuidados, mantendo os animais hidratados e em locais frescos e com ventilação adequada.
“Os animais de estimação não devem ser mantidos acorrentados ou privados de água fresca em abundância.”
Nos casos em que os pets apresentem sintomas de dificuldades para respirar e cansaço exagerado, um(a) médico(a) veterinário(a) deve ser consultado(a).