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Conforme já escrevi aqui na Coluna, o primeiro Governo Maranata fez entregas importantes na linha do feijão com arroz, como admite o próprio Maranata. Agora, na segunda gestão, tem uma pauta grande para executar, que depende mais de equipe e foco do que vídeos na internet.
Confira as principais pendências do Governo Maranata, aguardando na fila de espera das entregas relevantes. Vamos lá!
Fazenda – Mais transparência na prestação de contas, detalhando os investimentos.
Meio Ambiente – Despoluir o Arroio Passo Fundo; criar o Parque Ecológico Morro José Lutzenberger; revitalizar a Beira, estimulando a criação de um polo gastronômico; implantar programas de arborização urbana e de Educação Ambiental; revitalizar o Centro da Cidade; revitalizar o Parque Coelhão (a promessa é de criar um moderno centro esportivo); fiscalizar e cobrar o cumprimento de contratos dos serviços da CEEE Equatorial e da Corsan, destacando o acompanhamento de perto e exigindo transparência na execução do projeto de tratamento de esgoto.
Mobilidade Urbana – Implantar um sistema de semáforos que funcione; acionar o monitoramento por câmeras (outro ponto emperrado); sinalizar as vias da cidade com seus respectivos nomes; continuar o sistema de pavimentação das ruas (com meios-fios); fiscalizar e cobrar dos proprietários de imóveis que cumpram a lei em relação às calçadas; e abrir novo acesso à Zona Sul da Cidade.
Desenvolvimento – Ajustar o Plano Diretor (uma novela que se arrasta); melhorar o sistema de drenagem e vetar loteamentos em terrenos esponjas; atrair investimentos sem descuidar da ocupação territorial para evitar inchaço populacional; e contribuir para preparar melhor a mão de obra local.
Educação – Melhorar consideravelmente os índices do IDEB; e zerar o déficit de vagas nas creches.
Saúde – Inaugurar a Maternidade SUS; ampliar os serviços de Saúde prometidos; revitalizar as UBS; e abrir novas unidades de Estratégia Saúde da Família (ESFs).
Turismo – Organizar a cidade, revitalizando o Centro e os pontos de visitação; implantar um plano eficaz de valorização e preservação do patrimônio histórico (revitalizar e ocupar as Casas da Beira e o prédio do Mercado Público); oferecer atrações relacionadas às características geográficas e históricas do Município através de planejamento com suporte técnico, saindo do amadorismo. Tudo em sintonia com o meio ambiente.
Pois é, Prefeito Maranata, tem muito trabalho pela frente. Então, bora lá fazer Guaíba chegar ao centenário mostrando, na prática, a sua posição de destaque como a quinta maior arrecadação entre os 497 municípios do Rio Grande do Sul.
Leitores da Gazeta
Apesar da grande quantidade de opções de informações na internet e milhões de perfis em redes sociais, a Gazeta Centro-Sul se mantém forte no mercado há 31 anos. Isso se deve ao tempo de circulação do Jornal, sua credibilidade e adaptação às novas tecnologias, sem flexibilizar a sua linha editorial, mantendo os valores que a sustentam.
Somente os jornais regionais registram as histórias locais, chancelando os fatos. Além disso, quando uma informação qualquer que circula pelas redes sociais deixa dúvidas, é num canal de comunicação com credibilidade, como a Gazeta, que as pessoas buscam confirmação.
Rede Elétrica das Escolas
O tempo passa e o problema com as redes de energia elétrica das escolas seguem sem solução. Isso acontece tanto nas escolas do Estado do RS quanto nas municipais de Guaíba.
Nas temperaturas extremas, fica impossível estudar nas salas de aula, que se transformam em fornos. E as desculpas são sempre as mesmas, os projetos estão sendo finalizados para dar início aos processos de licitação e blá-blá-blá.
O Bom Combate
Havia um projeto para instalar uma megausina termelétrica (energia gerada com a queima de carvão) aqui na Região. Este tipo de sistema está sendo desativado no mundo pelos graves impactos ambientais. Vários segmentos da sociedade se uniram para evitar a implantação da usina.
Essa semana, foi noticiado que a empresa desistiu do projeto. Pode parecer que a desistência deste investimento seja uma notícia negativa, mas não é, pelo contrário.
Que venham investimentos sustentáveis para a nossa Região!
Leandro André
Publicado em 28/2/25
