São grandes os transtornos e os riscos para quem precisa trafegar pela antiga Ponte do Guaíba, tendo em vista a realização de obras no vão móvel (foto). O trecho está afunilado, com uma pista dividida para o tráfego nos dois sentidos. Além disso, para quem se desloca de Porto Alegre a Guaíba pela Avenida Castelo Branco, na Capital, precisa fazer um retorno usando a Avenida Sertório, pois o acesso à Ponte está bloqueado há cerca de seis meses. Agravando a situação, as obras estão paradas e sem previsão de retomada e conclusão.
Essa semana, a Gazeta Centro-Sul questionou o prefeito de Guaíba e presidente do Consórcio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre (Granpal), Marcelo Maranata, a respeito deste problema, que está gerando muitos transtornos, principalmente nos horários de pico.
“São três temas que nos preocupam: as obras na BR-116, a duplicação da BR-290 e a Ponte. Estou pedindo uma reunião com Hiratan Pinheiro, superintendente Regional do DNIT no Rio Grande do Sul, a fim de tratarmos destes temas, pois estas obras são de responsabilidade do Órgão. Vimos que o Exército se retirou das obras da BR-116. Estamos aguardando a reunião entre o superintendente do DNIT e os prefeitos da Região, quando vamos cobrar a retomada imediata das obras na Ponte e nas BRs”, destacou Maranata. O presidente da Granpal salientou, ainda, que o Governo Federal disponibilizou recursos para que as famílias que estão no entorno sejam realocadas, porque é um dos motivos pelos quais esta obra da Ponte está parada.
Enquanto continua indefinida a conclusão das obras viárias nas rodovias que ligam a Metade Sul do RS ao restante do País, a população segue sofrendo as consequências negativas da inoperância do poder público, com reiteradas promessas, que vêm empurrando o problema há mais de uma década.
Foto: LA/Gazeta
Publicado em 18/10/24