Segunda Parte
A veterinária e terapeuta Melanie Marques mostra como os donos dos animais devem lidar com seus pets neste cenário de pandemia que afetou toda a sociedade.
Na semana passada, a especialista abordou que a relação de afeto, amor e companhia entre os pets e seus tutores trouxe uma melhora significativa para ambos. No entanto, ao se tornarem mais próximos da família, os animais sentem o que os donos estão passando e acabam somatizando isso em seus comportamentos.
Nesta atmosfera tensa, Melanie pondera que os animais ficam querendo ser o centro das ações, mas, como isso não acontece, seus hábitos mudam.
“Eles passam a desenvolver lambeduras constantes das patas e isso leva a problemas dermatológicos. Eles podem ficar mais agitados, como se fosse um pedido para terem suas necessidades de atividades mantidas”. O extremo também pode acontecer. “Sim, eles podem permanecer apáticos, enfadonhos, alheios à rotina da casa. Isso também deve ser observado”.
Mas, como reverter isso? Para a veterinária e terapeuta, é primordial que “as pessoas se cuidem física e emocionalmente. Que gastem energias e liberem endorfinas para continuarem tendo prazer em viver. E é fundamental ter empatia pelo seu pet, pois ele entende o que está acontecendo e reage”.
E para fazer isso, atitudes simples podem ser tomadas: “Tire uma hora do dia sem celular ou televisão para estar com seu bichinho por inteiro. Se for possível, saia com ele em segurança, nem que seja dentro de condomínio ou em uma rua que não tenha muito movimento. Ao voltar para casa, você pode higienizar as patinhas dele com gotinhas de vinagre e bicarbonato diluídas em água. É importante secar bem para evitar ambiente úmido propício para fungos e bactérias. Portanto, seque bem.
Se você dedicar um tempo ao seu pete, tenha certeza de que todo o ambiente em volta ficará mais agradável, inclusive para seu bichinho”, completa a terapeuta.
Foto: Divulgação.
Publicado em 23/7/21.