Em qualquer lugar do mundo, as pessoas buscam a felicidade, que começa por uma vida digna. Isso deveria ser uma questão resolvida, considerando os avanços tecnológicos; mas não é, pelo contrário.
A desigualdade social se manifesta em diferentes situações no cotidiano, destacando-se no plano econômico, levando-se em conta que a maioria das pessoas sofre por não ter as mínimas condições para manter uma vida digna.
Dados das Nações Unidas revelam que 1% dos mais ricos detêm 40% dos bens globais. Relatório da ONG Oxfam revela que as 85 pessoas mais ricas do mundo possuem uma renda equivalente à soma das rendas de 3,5 bilhões das pessoas mais pobres.
Neste contexto, bilhões de indivíduos lutam diariamente para sobreviver, independentemente dos avanços tecnológicos tão significativos e em ritmo tão acelerado.
Dois sistemas que já se apresentaram como eficazes para o desenvolvimento humano e falharam de forma contundente, são o socialismo e o capitalismo, considerando que não há exemplos no mundo que possam sustentá-los como alternativas de sucesso.
O sofrimento humano poderia ser evitado se a Humanidade substituísse o modelo competitivo pelo cooperativo. No entanto, a cultura da disputa e o egoísmo ainda dominam o mundo.
No Brasil, a população quer um governo que apresente um programa nacional voltado ao bem-estar da sociedade como um todo. Um País com tantas riquezas naturais, com significativa extensão de terra arável e água doce, não pode continuar com uma população tão pobre e sofrida. Os governos que estiveram no comando da Nação até o momento falharam, assim como os discursos políticos, que se mostraram estéreis, tendo em vista que a pobreza só aumenta.
Que o povo brasileiro tenha a opção de escolher um plano nacional que garanta dignidade permanente para todos, com emprego, moradia, educação, saúde e segurança, e que seja diferente de tudo o que já se apresentou como alternativa e falhou pela falta de sustentabilidade.
Publicado em 17/9/21.