Depois de muitos meses, voltei ao Projari para a solenidade de lançamento do projeto de captação de energia solar. Cumpri os protocolos sanitários devido à pandemia. Ver matéria nesta edição.
O Projari atende cerca de 750 crianças e adolescentes que vivem em vulnerabilidade social; levanta a autoestima deles, ensina música, dança e vários esportes. O Projari acolhe e fomenta o amor, enaltece o humanismo.
As irmãs de São José se viram nos 30 para manter a Instituição. Quem pisa naquele prédio bacana no Bairro Bom Fim, que chamo de fábrica de inclusão social, sente uma energia positiva no ar. O Projari é solar. E, agora, há uma campanha para implantar um sistema de energia solar na sede. Tudo a ver.
O jornalista Elton Bozzetto, que colabora com a divulgação da entidade, contou a história de um menino que colaborou com a campanha, doando 50 centavos. É assim que funciona quando a gente conhece um trabalho de luz, que ajuda as crianças e os jovens, dando-lhes dignidade, mostrando que vencer pode ser difícil, mas é possível, principalmente quando se é valorizado. Dá vontade de ajudar do jeito que der.
Quando assistimos um jovem da periferia tocando violino, uma criança dançando com leveza, e olhos acostumados com dificuldades brilharem ao receberem aplausos, o valor da doação transcende qualquer moeda.
A Conversa com o Prefeito
No evento do Projari, conversei rapidamente com o prefeito Marcelo Maranata. Comentei sobre seu entusiasmo e trabalho na linha de frente, que destoa de alguns (vários) quadros do primeiro e segundo escalão do seu Governo.
Percebi que o Maranata concordou com a minha avaliação, pelo menos em parte, mas despistou, mediu as palavras, foi cauteloso para não abrir possíveis planos de bastidores.
O prefeito ressaltou que a pandemia está complicando o andamento das ações do Executivo. Disse que as coisas vão se ajeitando com o tempo e “quando isso não acontece, temos que mudar”, referindo-se à equipe. Esta frase entre aspas me levou a acreditar que em breve haverá mudanças no Governo. Conclusão minha a partir da conversa rápida que tive com o prefeito.
Eu concordo que quando alguém destoa da proposta de gestão deve ser substituído.
Avaliação dos Seis Meses
Na virada deste mês, farei uma avaliação dos seis meses do Governo Maranata. Estou agendando uma conversa com o prefeito, um pinga fogo ao estilo desta Coluna. O Maranata encarou o desafio. Vai ser interessante.
Restaurante Popular
Antes, quando ouvia falar em restaurante popular, com prato de comida a um real ou próximo disso, eu me entusiasmava e imaginava algo semelhante em Guaíba. Hoje, eu questiono sobre o custo-benefício. Calma! Eu explico.
Quanto custa para abrir e manter um restaurante popular, somando local, equipamentos, pessoal, alimentos, energia e tudo que envolve a gestão? E se esse dinheiro fosse investido em instituições que já trabalham de forma voluntária, oferecendo comida a quem tem fome? Temos vários exemplos na Aldeia. Será que não renderia mais? Já foi feita esta conta?
Obras Lentas
As obras viárias em Guaíba que iniciaram no Governo anterior se arrastam. Parece que não saem da mesma. Questionamos à Prefeitura sobre isso. O Governo admitiu que houve problema com uma empresa devido à pandemia.
Como é difícil neste País uma obra pública acontecer de acordo com o cronograma original. A encrenca começa lá na licitação, que tem como peso principal obrigatório o menor preço.
Golpes pelo Celular
Os golpistas não dão folga, Dona Olga! Todos os dias enfrentamos tentativas de golpes pelo celular. Ligam e não respondem; mensagens anunciam prêmios envolvendo senhas, e por aí vai. Não ligue de volta para número de chamada que ficou muda; nunca dê qualquer senha, nunca, mesmo que esteja relacionada a um suposto prêmio que você ganhou. Você não ganhou nada e se passar a senha vai perder.
Aproveito para avisar publicamente que jamais peço dinheiro emprestado para amigos ou parentes. Jamais! Digo isso porque sei de várias pessoas que tiveram o celular clonado por golpistas e eles ficam pedindo dinheiro. Este é o golpe da moda. Abre o olho.
Pedradas no Caminho
Criminosos estão atirando pedras nos carros que passam nos trechos próximos à Ponte do Guaíba em Porto Alegre. Os ataques acontecem à noite. No dia 12 de junho, mataram uma mulher. Nos últimos dias, são vários relatos de ataques com pedradas nos carros. Que as forças policiais se unam e terminem com esta ação da bandidagem.
Leandro André
leandro.andre.gazeta@gmail.com
Publicado em 18/6/21.