A comunicação digital é uma realidade mundial, propiciando agilidade das informações. No entanto, é preciso atenção especial no conteúdo divulgado nas redes sociais. O deputado Ulisses Guimarães já alertava que, na política, o que importa é a versão, não o fato, uma constatação que se agrava na atualidade com as plataformas digitais.
Há muito tempo, o jogo da informação tem sido disputado entre grupos ideológicos rivais. Reportagens que tratam de números relacionados a ações governamentais precisam ser checadas, pois as narrativas podem passar informações falsas como se fossem verdades. Neste contexto, percebe-se distorções grotescas em relação a temas como aumento ou redução da pobreza, de empregos, dos investimentos, e de melhorias de serviços públicos, por exemplo.
Para governos e mídias pagas, usando capa de imparcialidade, são comuns notícias positivas e de melhora significativa na qualidade de vida da população. Entretanto, comparando a narrativa com a realidade, percebe-se claramente a manipulação das informações.
O Brasil é um País rico por natureza, mas cerca de um terço dos brasileiros são sustentados por esmolas, denominadas de Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada, o que revela uma brutal desigualdade social.
Na Educação, os índices brasileiros seguem entre os mais baixos do Planeta, apesar dos discursos políticos enaltecerem a relevância da instrução para o desenvolvimento da Nação.
Mesmo com os grandes problemas sociais do Brasil, existem legiões aplaudindo o governo. Isso mostra o quanto as narrativas são prejudiciais e contribuem para a continuidade da pobreza, seja ela financeira ou de conhecimento da realidade.
Publicado em 31/1/25