Leitor fez contato com a Redação da Gazeta Centro-Sul para abordar sobre uma situação polêmica, envolvendo o Ecoponto do Bairro Jardim dos Lagos. A situação irregular foi flagrada pela Gazeta em outros pontos de coleta de material reciclável na Cidade.
De acordo com o morador, ele separa seu lixo em casa (seco e orgânico), no entanto, destacou que “há muito tempo nota que o Ecoponto do Bairro Jardim dos Lagos tem container único para papel, metal, plástico, vidro e o que mais o cidadão tenha de lixo seco”, conforme as fotos que enviou junto com o texto para comprovar sua denúncia.
O leitor questiona o destino dos resíduos, duvidando que empresas de reciclagem aceitem mistura de materiais.
“Cidadãos separam o lixo seco e será que a Prefeitura está enviando tudo para o aterro sanitário?”, indagou o morador.
O que diz a Prefeitura
A Gazeta Centro-Sul questionou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ivan Barcellos, sobre esta questão. Ele admitiu falhas em alguns pontos de coleta, mas ressaltou que começou um trabalho de organização em todos os ecopontos da Cidade, iniciando pelo do Bairro Santa Rita. Disse, também, que a Prefeitura concluiu um processo licitatório para o descarte final dos resíduos recicláveis, com licenciamento, o que irá regularizar este serviço no Município.
O secretário enviou vídeos mostrando como ficaram os ecopontos do Bairro Santa Rita e do Bom Fim após a restauração, com espaços separados para os materiais. Ele afirmou que todos os demais da Cidade ficarão com o mesmo padrão.
De acordo com Barcellos, a empresa Simil, de Guaíba, está licenciada para receber os materiais dos ecopontos e dar o destino adequado, conforme está descrito no licenciamento.
N.E. A Gazeta seguirá acompanhando a implantação do trabalho informado pelo secretário.
Publicado em 13/1/23