Lá estava eu em mais uma solenidade de lançamento de pedra fundamental no terrenão da Ford e de tantas outras empresas que não vieram. Desta vez, a pedra lançada se refere ao projeto da fábrica de aviões da Aeromot. Ver matéria nesta edição.
Sigo na torcida para que esta pedra fundamental represente um projeto executado. Se o que está sendo anunciado acontecer, será um grande impulso para a economia de Guaíba e Região.
Outras Pedras
Neste mesmo terreno, em períodos pré-eleitorais como esse, já participei de lançamentos de pedras fundamentais da Ford; Terex Latin América; Fate Pneus do Brasil; CGlobal Holding Brazil; International Pet; LG Tech (fábrica elevadores); Vonpar (Neugebauer); WalMart; Renobráx Energias Renováveis; Foton (fábrica de caminhões); Gefco Logística do Brasil; e CT do Inter. Agora, a 13ª pedra fundamental, da fábrica de aviões.
No caso da Foton, do “caminhão gaúcho”, como era anunciado por importante comunicador do Estado, por tratar-se de empresa chinesa, eu prometi comer escorpião assado, embaixo do Cipreste Farroupilha, usando traje típico chinês, quando fosse produzido o primeiro caminhão na Aldeia. Até o momento, aguardo o grande acontecimento para cumprir a promessa.
Galeão Cumbica
Desta vez, por orientação da Tia Alaíde, não vou prometer interpretar o Galeão Cumbica, da Escolinha do Professor Raimundo, sob o Cipreste, quando o primeiro avião produzido em Guaíba decolar.
Vamos seguir na torcida para que desta vez as coisas avancem. A expressão mais repetida no evento do dia 23 de outubro foi: “Agora vai!”
Que atire a primeira pedra
Apesar de toda corrente positiva e a torcida para que o sapo seja desenterrado do terrenão, diante de tantos lançamentos frustrados citados acima, que atire a primeira pedra quem não está um tanto desconfiado.
Mensagens na Solenidade
O prefeito Marcelo Maranata e o governador Eduardo Leite aparentemente superaram rusgas políticas, na linha do jogo limpo: chuta a bola e não a canela. Cantaram juntos na sequência de mais um impulso teatral do Maranata (ver quadro do Humor desta edição).
O Maranata mais uma vez ressaltou a importância da família para os negócios prosperarem. Citou exemplos como a Família Matte, do Grupo CMPC; Drebes, do Grupo Lebes; e Cunha, da Aeromot.
O governador Eduardo Leite criticou governos passados do RS, citando vários problemas que encontrou ao assumir e que foram solucionados na sua gestão.
Faltou dizer que muita coisa foi viabilizada pela suspensão do pagamento da dívida com a União. Faltou citar, também, o nível de Educação “real” do Estado. Chutou canelas, o governador.
Polos da Olifeira
Sobre a Olifeira, já me manifestei, na semana passada, destacando pontos positivos e negativos.
Um evento grande, bacana, de integração comunitária, que divulga o Município, movimenta a economia local e destaca a olivicultura. Entretanto, trata-se de uma Feira em local inadequado, expandida por meio de uma vila de lona, com 40% de atividades vazias. Poluição sonora severa em apresentações delirantes nas madrugadas.
A multidão levada pelos shows nacionais mascara a realidade em relação ao público da Feira.
A falta de patrocínio dos shows nacionais pesou para o Município. Recomendo a leitura do Editorial desta edição.
Candidatura do Maranata
Lembram que anunciei aqui na Coluna um levantamento que eu e a Tia Alaíde estávamos realizando, a fim de apurar o nível de conhecimento do prefeito de Guaíba no Estado, relacionando a sua possível candidatura ao governo do RS em 2026?
Não se trata de pesquisa, mas de levantamento, questionando lideranças e militantes políticos em cidades polos do Estado. “Você conhece o prefeito Maranata?” foi a pergunta. Já dei inclusive uma parcial deste levantamento.
Essa semana, encerramos nossa enquete. Vou divulgar na próxima edição. Não vou dar spoiler.
Leandro André
