Na terça-feira, 12, policiais rodoviários federais apreenderam grande quantidade de pescados transportados irregularmente em dois veículos. As abordagens ocorreram nos municípios de Guaíba e Eldorado do Sul.
De acordo com a PRF, na primeira ocorrência, em patrulhamento na BR-290, em Eldorado do Sul, os policiais abordaram uma Ranger com placas de Laguna/SC, conduzida por um homem de 55 anos, natural daquele município. Durante a verificação do compartimento de cargas da camionete, foram encontrados mais de 450 quilos de peixes; não havia refrigeração nem mesmo gelo.
Questionado sobre a documentação e o transporte, o motorista não apresentou documento de procedência dos peixes, informando que saiu de Rio Grande com destino a Santa Catarina, onde seriam vendidos.
Na segunda ocorrência, durante o policiamento na BR-116, em Guaíba, os policiais abordaram uma Ducato com placas de Novo Hamburgo, conduzida por um homem de 25 anos, natural de Pelotas, e que tinha como passageiro um homem de 22 anos, natural de São Lourenço do Sul. Durante a verificação do veículo, encontraram mais de 700 quilos de peixes no compartimento de carga do furgão, que não tinha refrigeração nem mesmo gelo.
Questionado sobre a documentação e o transporte, o motorista não apresentou documento de procedência dos peixes; e informou que saiu de Rio Grande com destino a Novo Hamburgo, onde seriam vendidos.
Os envolvidos foram conduzidos para a DP; e as cargas, apreendidas.
Segurança Colaborativa
Depois do Co-Working e do Co-Living, entre outras inciativas para uso coletivo de bicicletas, carros e até roupas, agora chegou a vez da segurança. Comunidades e bairros estão se unindo para dar uma solução coletiva à questão da violência urbana – uma das principais preocupações do brasileiro.
A mobilização de moradores, comerciantes e empresários acontece em grupos no WhatsApp e nas redes sociais para discutir como melhorar a segurança do seu bairro, da rua ou do entorno. Uma das ideias mais aceitas é a da Segurança Colaborativa, que traz uma mudança cultural bastante interessante: ao invés de voltar as câmeras de monitoramento para dentro das casas, todos participam monitorando ruas e calçadas em frente ao seu imóvel, criando uma ampla rede de proteção na área.
Além disso, é comum vizinhos formarem grupos de WhatsApp para transmitirem alertas de risco.
Atropelamento na Beira
Na manhã de terça-feira, 12, por volta das 10h30, uma ciclista foi atropelada na Avenida João Pessoa, (Beira), quase esquina com a Rua São José.
A vítima, uma mulher cujo nome não foi divulgado, ficou ferida no asfalto. Os Bombeiros realizaram os primeiros atendimentos à vítima, que mais tarde foi atendida e levada ao Hospital pelo SAMU, com ferimento no braço.
O caso ratifica a importância de atenção no trânsito entre motoristas e ciclistas.
Roubaram grande quantidade de chocolate, mas se deram mal
No dia 10 de abril, por meio da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas, a Polícia Civil do RS recuperou uma grande carga roubada em Porto Alegre.
Segundo a Polícia, o assalto ocorreu no dia 8 de abril, por volta de 23h, na BR-290 (freeway). Na ocasião, indivíduos armados abordaram o caminhão e, rendendo o motorista, foram para outro local. Lá, a vítima foi colocada em um veículo, sendo encapuzada e posteriormente abandonada em via pública. O caminhão continha uma carga de chocolates e suplementos alimentares avaliados em aproximadamente R$ 500 mil.
Conforme relato da Polícia, imediatamente foram iniciadas diligências preliminares, obtendo-se a informação do possível paradeiro do veículo. A carga foi localizada no interior de um depósito, que está para locação e foi arrombado pelos criminosos para esconder o veículo e a carga roubada, no Bairro Rubem Berta, na Capital.
Facção aplicava golpes pela internet
A Polícia Civil deflagrou, na quarta-feira, 13, a Operação Automarket, contra lavagem de dinheiro e golpes na internet. Os criminosos vendiam veículos que na realidade eram clonados. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária nas cidades de Porto Alegre, Viamão e Alvorada.
As investigações apontaram que em um curto período a organização criminosa movimentou mais de R$ 500 mil vendendo veículos roubados e clonados, como se legítimos fossem, para terceiros de boa-fé, por meio de uma plataforma digital. Estima-se que os criminosos possam ter movimentado mais de um milhão de reais.
As investigações iniciaram após uma venda de automóvel, onde uma das vítimas verificou que o carro era clonado e teria apresentado o veículo na Delegacia. Os criminosos utilizavam documentos falsificados das vítimas de clonagem para dar aparência de legalidade e inclusive autenticavam os documentos em cartório. Em uma ocasião, uma das investigadas foi presa em flagrante, no cartório de Canoas, tentando autenticar documentos falsificados. A partir das quebras de sigilos bancários, foram identificadas diversas vítimas. Os criminosos utilizavam-se de um supermercado para lavagem de dinheiro.
O delegado Thiago Lacerda, titular da Draco/Canoas, destacou que chamou atenção a quantidade de vítimas identificadas ao longo da investigação, inclusive no Estado de Santa Catarina.
O diretor da 2ªDelegacia de Polícia Regional Metropolitana/Canoas, delegado Mario Souza, ressaltou que a organização criminosa lesava as vítimas de estelionato, que adquiriam os veículos, e as vítimas que tinham seus documentos falsificados para dar aparência de legalidade à venda do veículo roubado e clonado.
“Antes de uma negociação, a pessoa deve conferir toda a legalidade do negócio e não confiar simplesmente na palavra do negociante sem a comprovação prevista documental”, destacou o delegado.
Foto: Divulgação/PRF
Publicado em 15/4/22