Quando se fala em praças de pedágio, é importante atentar para a localização e o preço cobrado. Postos mal localizados podem prejudicar sobremaneira o desenvolvimento econômico e social de um ou mais municípios, assim como uma tarifa exorbitante. O tema volta à pauta, tendo em vista que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está concluindo processo de concessão de estradas federais, prevendo a implantação de diversos postos de pedágio em rodovias no Rio Grande do Sul, abrangendo o trecho entre Porto Alegre e Camaquã, conforme artigo publicado nesta edição da Gazeta Centro-Sul.
Em 1998, a Univias construiu uma praça de pedágio, na BR-116, entre o Centro de Guaíba e o Bairro Pedras Brancas. Com isso, para os guaibenses se deslocarem de carro até aquele Bairro, precisavam pagar tarifas na ida e na volta, somando R$ 12,00, isso há 24 anos. Uma despesa significativa para circular dentro do Município.
Depois de muita luta, moradores da localidade, devidamente cadastrados, com veículos emplacados em Guaíba, tiveram isenção do pagamento. No entanto, visitantes, fornecedores de mercadorias para o comércio local e trabalhadores eram obrigados a pagar a tarifa. O Bairro Pedras Brancas ficou, de certa forma, isolado do resto do Município. Os eventos se tornaram vazios, os produtos mais caros e as visitas de parentes e amigos bem mais raras. Felizmente, a praça de cobrança foi desativada.
Em fevereiro de 2005, a Gazeta publicou reportagem especial sobre o cerco de praças de pedágios que existia na Região Centro-Sul. Em 2013, os postos foram desativados, mas podem voltar, de acordo com processo de concessões de estradas que está sendo concluído pela ANTT.
Lideranças locais estão formando uma força-tarefa, visando promover pressão política a fim de evitar a implantação de uma praça de pedágio entre Eldorado do Sul e Porto Alegre. É importante que deputados federais e senadores do RS, assim como as lideranças regionais, se engajem neste movimento.
Publicado em 28/10/22
Pedágio entreposto alegre e guaiba de novo não ainda mais sem desvio que é o caso da saída da das pontes principais como a nova ponte é a ponte móvel srs governantes deputados de federais estaduais façam alguma coisa para impedi-la que coloquem fora da região metropolitana.