O jogo de interesses partidários encontrou no campo minado das redes sociais um espaço para se expandir. Faz parte da estratégia de conquistar o poder a qualquer custo o enfraquecimento da imprensa profissional. Mantras nesse sentido se espalham pelo Brasil, assim como em diversos outros países. É verdade que parcela da imprensa se tornou militante, mas é errado e perigoso generalizar.
Durante o pico da luta contra a proliferação do novo coronavírus, o jornalismo teve papel fundamental, assim como acontece em todos os momentos de crise social, considerando ser a informação uma ferramenta indispensável na busca de soluções.
Diante do furacão de fake news e da insegurança que isso gera, significativa parcela da sociedade recorre à imprensa para fazer a distinção entre o que é fato e o que é narrativa falsa. O trabalho jornalístico assegura a democracia ao colocar luz na verdade.
O jornalismo sempre marcou e continuará marcando presença fundamental na comunidade, por levar informação de qualidade à população, que precisa de segurança informativa para evoluir.
No dia 7 de abril, foi celebrado o Dia do Jornalista, data para se refletir sobre a relevância da profissão que sustenta trabalhos indispensáveis para esclarecer e orientar a coletividade.
Na essência, a imprensa transcende os interesses de grupos partidários focados no poder pelo poder, que se esparramam no mundo nebuloso das notícias falsas. O jornalismo é imprescindível, porque a verdade é vital.
Por mais amplo que seja o campo das redes sociais, por mais que contribua com a propagação de notícias e opiniões de forma ágil e dinâmica, sempre haverá a necessidade de confirmação da informação.
Publicado em 8/4/22