Hino da Independência

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Já podeis, da Pátria filhos / Ver contente a mãe gentil / Já raiou a liberdade / No horizonte do Brasil.

A nossa Pátria Amada Brasil nem sempre se parece com a Mãe Gentil citada no Hino da Independência, em versos escritos no século dezenove por Evaristo da Veiga, musicados inicialmente por Marcos Antônio da Fonseca Portugal, depois por Dom Pedro I. Tampouco raiou a liberdade no horizonte do Brasil, de verdade, como gostaríamos que acontecesse.

Brava gente brasileira! / Longe vá… temor servil / Ou ficar a pátria livre / Ou morrer pelo Brasil.

Talvez precisemos ser gente mais corajosa, disposta a oferecer nosso trabalho diário em favor também daqueles que simplesmente sobrevivem, perambulando e dormindo pelas ruas.

Os grilhões que nos forjava / Da perfídia astuto ardil… / Houve mão mais poderosa / Zombou deles o Brasil.

Por vezes, somos algemados pela cilada da boa lábia dos enganadores, nos descuidamos ao crer que eles têm mãos poderosas, e então zombam de nós.

Brava gente brasileira! / Longe vá… temor servil / Ou ficar a pátria livre / Ou morrer pelo Brasil.

Eis que podemos encontrar bravura e coragem uns nos outros, mãos dadas a caminho de dias melhores para todos. Por um Brasil que mais se pareça com o povo brasileiro.

Não temais ímpias falanges / Que apresentam face hostil; / Vossos peitos, vossos braços / São muralhas do Brasil.

É preciso perder o medo do poder que impiedosos possam ter, retirar-lhes as máscaras com o sentimento cidadão de defender o Brasil.

Brava gente brasileira! / Longe vá… temor servil / Ou ficar a pátria livre / Ou morrer pelo Brasil.

Vamos em frente, gente brasileira, deixando para trás quem quis um dia nos enganar. Livres e responsáveis em nossas escolhas, realmente aptos a participar.

Parabéns, ó brasileiro / Já, com garbo varonil / Do universo entre as nações / Resplandece a do Brasil.

E, nestes tempos, saibamos agir com inteligência, sejamos corretos cidadãos, enxerguemos as potencialidades e as riquezas desta grande nação chamada Brasil.

Brava gente brasileira! / Longe vá… temor servil / Ou ficar a pátria livre / Ou morrer pelo Brasil.

Vamos juntos, gente brasileira, já se foi o tempo em que nada podia ser dito. É hora de exercermos direito à cidadania, liberdade que se agita em nós. De expressão e de escolha, de coerência e integridade, de fiéis escudeiros da Constituição.

 

Cristina André

cristina.andre.gazeta@gmail.com

Publicado em 8/9/23

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