No dia 1º de outubro de 1993, foi lançada a edição piloto da Gazeta Centro-Sul. O Jornal de maior tiragem, circulação e número de assinantes em Guaíba, que se destaca por sua linha editorial independente, conquistou importante credibilidade nas comunidades de sua abrangência.
Nestas quase três décadas, a Gazeta publicou 1.459 edições impressas, com mais de vinte e uma mil páginas de conteúdo produzido por equipe de profissionais e colaboradores de Guaíba. Parte deste trabalho é divulgado, também, pelo site do Jornal na Internet.
Registro Histórico
Todo veículo de comunicação é um canal que registra os acontecimentos relevantes da sociedade, consolidando-se como patrimônio histórico que mantém viva a memória de um povo.
A Gazeta vem publicando reportagens e opiniões sobre questões urbanas, sociais, educacionais, econômicas, esportivas, culturais, de segurança pública, políticas, ambientais e de saúde. Promove campanhas sociais, estimula a cidadania e interage com os leitores, dando voz à comunidade, bem como enaltece as pessoas que trabalham pela coletividade.
Dois cadernos especiais: Gastronomia, com receitas exclusivas e testadas; e Casa & Garagem, com reportagens nos segmentos de decoração e automotivo.
Em 1998, a Gazeta foi o primeiro jornal semanal do RS a colocar um site de notícias na Internet. E, no mesmo ano, passou a usar cores nas suas impressões.
Questões Marcantes
Seria necessário um espaço imenso para apresentar todos os fatos, pessoas e eventos marcantes divulgados nestes vinte e oito anos de circulação ininterrupta da Gazeta Centro-Sul, o que é inviável em uma edição. Sendo assim, considerando a data comemorativa, a equipe de jornalismo pinçou algumas questões que foram manchetes nesta trajetória.
A quantidade e a relevância dos temas, mesmo tratando-se de resumo, ratificam a importância do Jornal no contexto das causas sociais e econômicas regionais. Entre os pontos abordados: a prestação de serviços públicos; a constante luta por empregos e geração de renda; mobilizações para atrair empresas, com conquistas e decepções; movimentos emancipacionistas; manifestações sociais para evitar pedágios, entraves econômicos e melhorar a mobilidade urbana, como a construção de um viaduto no acesso a Guaíba na BR-116.
O anúncio e a desistência da Ford de instalar uma montadora no Município; a chegada da Toyota, com um Centro de Distribuição; o retorno da travessia fluvial entre Guaíba e Porto Alegre, depois de décadas.
A agonia e o fechamento do Hospital Livramento; os constantes alagamentos na Zona Sul da Cidade e a obra de drenagem que resolveu o problema; as ocupação das áreas verdes e a luta para mantê-las desocupadas; a criação do Parque Natural na Orla Central; a implantação do Parque Ecológico no Morro da Hidráulica, que se arrasta; a polêmica dos presídios e a inauguração da Penitenciária Feminina; o drama dos mutuários e o déficit habitacional; a regularização fundiária; a poluição severa do Arroio Passo Fundo; o fechamento da Cia. Geral; os assaltos em série a ônibus; a ocupação territorial com implantação de novos loteamentos na Zona Oeste da Cidade; as eleições dramáticas, com disputas acirradas; o fechamento do Mercado Público para revitalização do prédio, que nunca aconteceu; os dilemas do transporte coletivo.
A força do tradicionalismo; os eventos festivos que atraíram multidões: a Semana Farroupilha, o Carnaval, as Festas à Fantasia, as Festas a Iemanjá, a Romaria das Capelinhas, o Dia da Bíblia, os grandes shows da Toyota.
A inauguração da Ulbra Guaíba, do novo Forum, da nova Delegacia de Polícia, do Comando Regional da BM, da Escola Profissionalizante Solon Tavares, do Núcleo da Uergs; do megaviveiro de mudas em Barra do Ribeiro.
A posse da Ilha Pedras Brancas por Guaíba e o projeto que não saiu do papel; a conquista da Medalha de Ouro nos Jogos do Pan pelo canoísta Edinho; o trabalho social do Projari, o Hospital da Unimed; o Hospital Regional de Guaíba, que foi inaugurado depois de grande esforço; as mudanças de acionistas da fábrica de celulose até a chegada da CMPC; o sistema de videomonitoramento e o cercamento eletrônico da Cidade; a restauração da Casa de Gomes Jardim; o título de Berço da Revolução Farroupilha; a criação do PA e a expansão dos postos de saúde; os sufocos na estrada com os problemas no içamento da Ponte Móvel do Guaíba; a chegada do gasoduto; a nova Ponte do Guaíba; as fábricas anunciadas que não vieram; a representatividade na Assembleia Legislativa; a chegada do Sicredi; a Chama Crioula do Milênio; a passagem da Tocha Olímpica; a obra de duplicação da BR-116; a expansão da fábrica da CMPC, com uma nova linha de produção; os buracos nas ruas e calçadas; a nova organização territorial urbana; as obras paralisadas; a multiplicação de loteamentos habitacionais; a pandemia de Covid-19, com gráficos exclusivos mostrando a oscilação do contágio; a carência de médicos nos postos de saúde; e as propostas para o desenvolvimento.
A Gazeta Centro-Sul entra no 29º ano com a mesma missão anunciada em 1993: promover a integração regional por meio da informação.
Publicado em 1/10/21.