Além de dormir, os felinos gostam de brincar, correr, saltar e caçar. Adoram ficar na companhia de seus tutores.
A população de gatos no Brasil já somava 27,1 milhões em 2021, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Isso mostra que, cada vez mais, as pessoas se rendem à vontade de ter um animal de estimação em casa, dando preferência aos gatos.
As características comportamentais e de personalidade dos felinos atraem novos tutores, pois exigem relativamente pouca manutenção em comparação com os cães, que precisam de companhia mais frequente, caminhadas, treinamentos etc. No entanto, como qualquer pet, eles necessitam de cuidados.
“Os gatos podem se adaptar a estilos de vida modernos e agitados com facilidade, pois são bastante independentes e são mais adequados para apartamentos ou casas menores. Por estes motivos, os felinos vêm se popularizando tanto nos últimos anos”, destaca Priscila Rizelo, médica veterinária da Royal Canin Brasil.
E para quem acha que os felinos são insensíveis, uma pesquisa realizada pela Universidade Paris Nanterre, na França, publicada na revista científica “Animal Cognition”, comprova que os gatos são capazes de reconhecer quando a fala é dirigida especificamente a eles e quando as sentenças são proferidas por seus tutores. Isso reforça que o vínculo destes animais com seus tutores é bastante forte.
Companheiro por Muito Tempo
O tutor de um gato pode se conformar com a ideia de que terá um companheiro por muito tempo, pois os gatos têm uma expectativa de vida longa. Em média, um gato bem-cuidado pode chegar a 18 anos. Mas há casos especiais: em julho de 2018, por exemplo, o gato inglês Rubble, fez 30 anos e ficou conhecido por ser o bichano mais velho dos dias atuais.
De acordo com o Guinness, o Livro dos Recordes, o gato que viveu por mais tempo foi Crème Puff, que chegou aos 38 anos e 3 dias.