Pensar global e agir local tem sido um lema cada vez mais valorizado, principalmente em tempos de crise como a que estamos vivendo após as enchentes recentes.
Redes de consumo se desenvolvem, fortalecendo a economia do município, criando vínculos entre produtores rurais, comerciantes, prestadores de serviços e consumidores. Este entendimento, além de fomentar a economia local, contribui para reduzir os impactos ambientais, como o consumo de combustíveis fósseis, entre outras despesas do transporte de bens.
No mundo globalizado, o consumo se voltou para a compra de produtos e serviços vindos de longe, inclusive de fora do país, com aquisições via internet. No entanto, é preciso reconsiderar este comportamento, considerando os aspectos sociais e econômicos partilhados. De repente, percebemos que é fundamental apoiarmos o que está perto, porque isso significa autovalorização e prestígio da vizinhança, consolidando a harmonia do ambiente em que estamos inseridos.
O grande desafio neste momento de transformação é voltar-se ao que está próximo, contribuindo com o pequeno produtor da zona rural, com o comércio e os serviços em geral que estão próximos de nossas casas, gerando empregos e renda, aquecendo o círculo da prosperidade.
Prefeituras, câmaras de vereadores e órgãos públicos também devem participar ativamente deste engajamento comunitário, dentro da legalidade, contribuindo com o desenvolvimento regional.
Municípios que já adotam sistemas de fortalecimento local apresentam resultados positivos, destacando-se na qualidade de vida da coletividade.
Publicado em 5/7/24