A população gaúcha tem manifestado descontentamento com o serviço de distribuição de energia elétrica. A queixa é geral no Rio Grande do Sul e se intensificou nos últimos meses. Em Guaíba e Região, as reclamações aumentam a cada dia. Clientes da CEEE Equatorial estão inconformados com as constantes interrupções no fornecimento de energia e, também, com a demora no atendimento.
No verão, o problema da falta de luz se agrava devido aos temporais. Ventos fortes comprometem a transmissão de energia, que é feita de forma aérea por meio de postes interligados. No entanto, os efeitos poderiam ser menores caso a rede fosse mais consistente. Observa-se que ainda existe uma quantidade significativa de postes comprometidos pela ação do tempo, além dos emaranhados de fios e cabos.
Outra questão que agrava os transtornos aos clientes da CEEE é a estrutura de atendimento distante, lenta e, consequentemente, ineficaz.
Nesta edição, a Gazeta Centro-Sul aborda esta questão em reportagem que cita reclamações de moradores de diferentes bairros de Guaíba. Os registros identificam problema significativo, que precisa de solução imediata tendo em vista os prejuízos causados à sociedade, que está cada vez mais impaciente e começa a sair às ruas para se manifestar, protestando contra o serviço executado pela CEEE Equatorial.
A precariedade do sistema de distribuição de energia elétrica em Guaíba pode ser observada nas ruas da cidade. Esta questão tem sido frequentemente abordada pela Gazeta Centro-Sul, mas não se percebe melhora.
Os consumidores pagam caro pelo fornecimento de energia elétrica, mas recebem um serviço ruim. As contas devem ser pagas em dia, com o acréscimo de tarifas especiais em períodos de estiagem. No entanto, o serviço prestado não segue a mesma regra de pontualidade. Portanto, é necessário mudar esta lógica de cobrança desequilibrada, na qual apenas um lado não pode atrasar suas obrigações.
É preciso que as autoridades competentes cobrem da CEEE Equatorial competência e, principalmente, respeito aos seus clientes. Não se pode admitir que comunidades permaneçam horas e até dias sem energia elétrica, recebendo como justificativa a grande demanda de consertos em decorrência de ventos fortes.
Publicado em 11/3/22