Respeitar o próximo é fundamental na vida em sociedade, considerando a divisão dos espaços comuns e a necessidade de se conviver em harmonia. Entretanto, infelizmente, este entendimento não é aplicado como deveria nos centros urbanos do Brasil. Sendo assim, é preciso que processos de educação e de fiscalização funcionem efetivamente, visando garantir a segurança e a harmonia no convívio social.
Frequentemente, a Gazeta Centro-Sul publica reportagens e manifestações de leitores, abordando sobre problemas gerados pela precariedade da fiscalização, ou a ausência dela, em alguns setores da cidade. Isso é percebido no descarte irregular do lixo, em alguns serviços públicos, e na mobilidade urbana em geral.
Por falta de uma fiscalização atuante, muitos dos passeios públicos de Guaíba não são conservados pelos proprietários dos imóveis, conforme determina a legislação. O mesmo descaso no cumprimento das regras acontece com as empresas que prestam serviços de distribuição de energia, telefonia, água e saneamento. Emaranhados de cabos nos postes, fios soltos, obras mal-acabadas e sinalização precária são alguns exemplos que saltam aos olhos no dia a dia, além de gerarem riscos de acidentes.
Na mobilidade urbana não é diferente. Uma atuação insuficiente da fiscalização de trânsito acaba permitindo diversas infrações, tanto de motoristas e motociclistas quanto de pedestres e ciclistas. A banalização do desrespeito às leis de trânsito é uma realidade nas cidades e nas estradas brasileiras, o que resulta em números assustadores de mortes e mutilações decorrentes de acidentes.
Uma fiscalização eficaz por parte do poder público assegura o cumprimento da legislação e, consequentemente, facilita a vida coletiva. Neste contexto, é preciso ressaltar, também, a importância da educação para que o respeito ao próximo seja um comportamento natural.
Publicado em 1/4/22