Desde seu lançamento, em 16 de novembro de 2020, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil (BCB), é o meio de pagamento mais utilizado no País e aprovado por 85% da população, segundo pesquisa Radar Febraban. Somente em dezembro de 2022, foram realizadas mais de 2,8 bilhões de transações com o Pix, que movimentaram um valor de mais de 1,2 trilhões de reais, conforme informações do Banco Central.
Com a popularidade do Pix também cresceram as tentativas de golpes envolvendo a ferramenta. O mais recente é popularmente chamado de “Novo Golpe do Pix”. André Ferraz, CEO e cofundador da Incognia, empresa pioneira em identidade digital, explica que a nova prática fraudulenta combina o uso de engenharia social com a violação de dados bancários confidenciais para induzir usuários do Pix a realizarem transações para a conta de criminosos.
Veja como o golpe é aplicado
A princípio, o criminoso telefona a um cliente de serviços financeiros e afirma ser funcionário da instituição. Na sequência, informa que a conta daquele consumidor foi invadida e que transações foram feitas, movimentando valores. As transações alegadas são, na realidade, falsas, mas, no momento, isso ainda não é de conhecimento da vítima. Em seguida, o fraudador apresenta informações confidenciais da vítima, incluindo dados do histórico de transações, valores exatos de débitos automáticos, transferências via Pix, entre outros, com o objetivo de fazê-la acreditar que se trata mesmo um funcionário do banco.
O objetivo é persuadir a vítima a transferir os mesmos valores citados no início da ligação para contas de laranjas. A justificativa fornecida é que o banco irá detectar a duplicidade das transações e cancelar tudo.
Como se proteger
Não forneça informações pessoais, como senhas, números de conta, números de cartão de crédito, entre outros, a pessoas desconhecidas.
Se receber uma ligação suspeita, desconfie e não forneça informações ou realize transações financeiras. Bancos e instituições financeiras geralmente não solicitam informações confidenciais via telefone, tampouco a realização de transações via Pix para dar sequência em qualquer procedimento. Na dúvida, faça contato diretamente com o banco.
Intensificadas Ações de Combate ao Crime no RS
Dando continuidade à Operação Pulso Forte, deflagrada no final de janeiro, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em conjunto com a Brigada Militar, intensificou ações de combate ao crime entre os dias 1º e 18 de fevereiro, atuando nas áreas marcadas pelo tráfico de drogas e pela maior incidência de homicídios.
Neste período, foram realizadas 1.177 prisões em todo o Estado. Houve ainda a apreensão de mais de 36 adolescentes. Nas ofensivas, além das prisões, foram cumpridos 860 mandados de busca e apreensão, apreendidos aproximadamente 293 kg de drogas (maconha, cocaína, crack, skank). Foram apreendidas 210 armas, mais de R$ 300 mil em dinheiro e 78 veículos.
Foto: Agência Brasil
Publicado em 24/2/23