A bandeira tarifária das contas de energia elétrica, em setembro, está vermelha. Inicialmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou patamar 2, com um acréscimo de R$ 7,88 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No entanto, na quarta-feira, 4 de setembro, recuou e passou para o patamar 1, com custo adicional de R$ 4,46 em cada 100 kWh consumidos. A mudança aconteceu após a correção de informações do Programa Mensal de Operação, de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema.
O aumento na tarifa foi motivado pela previsão de chuvas abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas, o que provocou o acionamento das usinas termelétricas, que são mais caras para produzir energia.
Desde agosto de 2021, houve uma sequência de bandeiras verdes, quando não há cobrança extra da fatura de energia elétrica. Apenas em julho deste ano os boletos vieram com Bandeira Amarela (R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos), seguido por Bandeira Verde novamente em agosto. Agora, passou para Vermelha.
Segundo o professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Ivan Camargo, o esquema de bandeiras tarifárias permite que o consumidor saiba com antecedência quando a cobrança será mais cara.
Para o professor, o uso consciente de energia elétrica deve ser feito o ano todo, independentemente da bandeira tarifária em vigência.
Recomendações
Entre as principais recomendações para evitar o desperdício da energia elétrica estão: evite tomar banhos longos em chuveiro elétrico; não deixe luzes acesas durante o dia ou em ambientes desocupados; opte por comprar aparelhos com o selo de eficiência A do Inmetro e lâmpadas de LED, que são mais eficientes e gastam menos; acumule roupas para lavar e passar de uma vez; priorize a iluminação e ventilação natural, entre outras.
Fonte: Brasil 61