Educação Ambiental

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Compreender a relevância do meio ambiente nos ajuda a preservá-lo. Isso ressalta a importância da Educação Ambiental para formar gerações conectadas com a natureza. Há 31 anos, a Gazeta Centro-Sul vem batendo nesta tecla. Dito isso, vamos à reportagem especial desta edição.

O projeto chamado de Horta do Bem, que a Prefeitura de Guaíba está desenvolvendo, precisa ser ressaltado e ter continuidade.

Já tivemos um programa de Educação Ambiental consistente em Guaíba, na década de 1990, mas o mesmo foi encerrado, dentro de uma visão tacanha de anulação das ações de gestões anteriores. Este tema dá um livro.

Voltando ao projeto das hortas nas escolas. Vamos acompanhar de perto. Atualmente, devido à seca recente e ao período de férias, a SME observou que o foco está na limpeza e preparação para novos plantios. Além disso, estão previstos para este ano cursos de formação para os professores responsáveis pelas hortas.

Em abril, faremos uma visita nas escolas, a fim de observar o andamento do trabalho.

O bem-estar da população depende da natureza, mas esta relação é pouco percebida, apesar de óbvia. Acredito que este afastamento se deva à falta de foco no tema, bem como às distorções ideológicas que se multiplicam pelas redes sociais num jogo de narrativas nocivas.

A Educação Ambiental honesta, livre de discursos catastróficos e manipuladores a serviço de interesses escusos, é fundamental para promover a relação da Humanidade com a natureza; um tema essencial, que deve fazer parte do ambiente escolar e se refletir na vida cotidiana.

É preciso conhecer uma questão para se conectar a ela com o sentimento de pertencimento, assim como é fundamental conhecer um problema para buscar a sua solução.

Que a Educação Ambiental seja incorporada nas nossas escolas!

 

Prefeitos Faceiros em Brasília

Toda a riqueza do País é gerada pelas empresas nos municípios. No entanto, o dinheiro dos impostos vai para o Governo Federal, que faz a distribuição, restando migalhas para os municípios. Esta injusta repartição do bolo é uma queixa antiga dos prefeitos. Acontece que a mudança desta distorção depende de mobilização política dos prefeitos que, ao que parece, não perceberam a força que têm quando unidos pela mesma causa.

Há muitos anos, os prefeitos vão “em marcha” a Brasília, numa suposta mobilização reivindicatória. No entanto, acabam perfilados em fotos, sorridentes com autoridades palacianas, como crianças faceiras numa festa divertida. E, é claro, nada muda em relação à injusta divisão do bolo.

 

Ação dos Conselhos

Falando em cobrança, é importante melhorar a fiscalização do trabalho dos conselhos municipais. Em alguns casos, estes conselhos são fundamentais para o seguimento da tramitação de projetos importantes que emperram no meio do caminho. Pouco se fala nisso na Aldeia.

 

Reajuste Salarial dos Servidores

Início de ano significa treta entre sindicatos e Governo Municipal sobre reajuste salarial. Neste ano, o debate acontece após a aprovação de 168 cargos na Prefeitura de Guaíba e reajuste de 40% nos salários dos secretários adjuntos, que são indicações políticas, distantes da capacitação técnica. Para os servidores, o índice é mínimo.

A força política atropela, mas o ranço vai se fortalecendo.

 

Corda Esticada

Tudo já andava tenso com a polarização política e o enfrentamento entre fanáticos no País. Com a descondenação (esta palavra não tem no dicionário) do Lula, após cinco anos dos julgamentos em três instâncias, a corda começou a esticar. E não parou.

A destruição da Lava-Jato no STF, apesar dos envolvidos terem confessado seus crimes e devolvido bilhões de reais desviados, fermentou a indignação e aflorou a insegurança jurídica, acendendo a luz amarela. A corda continuou esticando e muitas pessoas começaram a trocar os pés pelas mãos.

Coisas não compreendidas e, consequentemente, não digeridas, somadas a narrativas multiplicadas em redes sociais, geram manifestações radicais.

A corda segue esticando com a denúncia da PGR, incluindo o ex-presidente Bolsonaro como mentor de uma suposta tentativa de golpe, baseada, principalmente, na delação premiada de um sujeito que mudou seu depoimento várias vezes, temendo apodrecer na cadeia.

Resumo da bufa: a corda segue esticando e, ao que parece, não há preocupação em pacificar o País. Pelo contrário.

 

Leandro André

Publicado em 21/2/25

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