Diversos setores da economia foram afetados pela pandemia da Covid-19, e muitos trabalhadores ficaram desempregados. Isso fez com que as pessoas buscassem no empreendedorismo um meio de manter a renda. No entanto, fazê-lo dentro da formalidade é uma tarefa difícil no Brasil, considerando a burocracia e a pesada carga tributária.
Em recente pesquisa realizada pelo Banco Mundial, o Brasil ficou na 124ª posição entre 190 países, considerando a facilidade para fazer negócios, o que revela o tamanho das dificuldades para empreender em nosso território.
O percentual de impostos é empecilho significativo para que uma empresa possa prosperar. Neste contexto, entram Cofins, PIS, CSLL e IRPJ, além das taxas estaduais e municipais que impactam no fluxo de caixa das empresas brasileiras. São cerca de 2.600 horas trabalhadas por ano somente para arcar com os tributos.
As regras trabalhistas do País também contribuem de forma importante para dificultar os empreendimentos. Proteger o trabalhador não deve ter um peso a ponto de inviabilizar a sustentabilidade do empregador. É preciso encontrar o equilíbrio, considerando modelos que funcionam bem em outros países.
Se a política tributária não for reformulada e a burocracia não for reduzida, a economia vai continuar seguindo com o freio de mão puxado. E as pessoas que desejam empreender dentro da formalidade continuarão tendo de enfrentar obstáculos que atrapalham os negócios.
Geração de empregos e renda é o que faz um país se desenvolver e garantir dignidade a seu povo. Portanto, já passou da hora de ajustar a legislação brasileira, reduzindo os entraves burocráticos e a fúria arrecadadora governamental a fim de facilitar o empreendedorismo.
Já passou da hora de ajustar a legislação brasileira, simplificando os entraves burocráticos