O ano inicia com novos governos nos Estados e no País. Os discursos de posse destacaram promessas voltadas a melhorias na vida da população, liberdade de expressão, combate à miséria e empenho para aprimorar os serviços públicos. No contraponto deste rolo compressor de empolgação e otimismo, está a realidade, com seus desafios a serem vencidos.
No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite retorna, prometendo investimentos na Educação e aperfeiçoamento de ações da gestão passada.
No Governo Federal, Luiz Inácio Lula da Silva também retorna à Presidência, depois de 12 anos, em meio a uma polarização ácida no País. Ele promete um governo voltado à população mais pobre, combate à fome, melhorias na Educação e cuidados com a Cultura e o Meio Ambiente, em especial, com a Amazônia.
Promessas de uma vida melhor para todos não faltaram nos discursos de posse; o mesmo de sempre. Solenidades pomposas, rituais, juramentos, jantares luxuosos para políticos e convidados; e o povo lá, amontoado nos logradouros, disputando um banheiro químico, fazendo saudações efusivas.
No processo de desenvolvimento, é fundamental que os governos atuem com planejamento, em parceria com a iniciativa privada e com a sociedade. Discursos hostis, provocações, previsões catastróficas e fanatismos devem ficar para trás, porque nada disso serve na construção de estratégias de gestão para melhorar a qualidade de vida da população.
Mudanças de gestores na administração pública podem ser salutares, mas é preciso que os bons programas tenham continuidade, pois o objetivo sempre deve ser o bem comum.
Os compromissos assumidos estão registrados. Agora, é fazer um esforço e trabalhar para que tudo saia dos palanques e se torne realidade. A crise econômica está presente no cotidiano dos brasileiros e precisa ser vencida, mas isso somente será possível com planejamento, criatividade e, principalmente, com respeito ao dinheiro público.
Publicado em 06/1/23