Conforme reportagem nesta edição da Gazeta Centro-Sul, tramita, na Câmara dos Deputados, projeto de lei que visa a criação do Cadastro Nacional de Monitoramento de Facções Criminosas. Este instrumento tem como objetivo centralizar informações críticas sobre grupos criminosos que operam no País, proporcionando importante recurso estratégico para as autoridades de segurança atuarem no combate à violência no Brasil.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que facções estão envolvidas em aproximadamente 45% dos homicídios registrados anualmente e que o tráfico de drogas, uma das principais atividades dessas organizações, movimenta cerca de R$ 10 bilhões por ano, financiando outras atividades ilícitas e contribuindo para a perpetuação da violência.
Ainda com base nos dados do Fórum de Segurança Pública, no ano de 2022, havia 53 facções criminosas operando no Brasil, muitas com estruturas altamente organizadas e hierarquizadas.
A violência é um dos maiores problemas do País, principalmente nos grandes centros urbanos, onde a população sofre com a criminalidade, desde roubos de aparelhos celulares, que estão banalizados, até homicídios e latrocínios, com números assustadores.
Para enfrentar facções criminosas organizadas, as forças de segurança pública precisam estar organizadas e contar com ferramentas que possam contribuir com o desenvolvimento de estratégias de combate eficaz. Sendo assim, a implementação deste cadastro é vista como um marco na luta contra a criminalidade no Brasil. Que o Congresso Nacional aprove o quanto antes este projeto de lei.
Publicado em 12/7/24