Coisa feia de se ver

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Essa semana, estive no Bairro Santa Rita (Cohab), trabalhando na reportagem sobre a degradação nos postes de madeira. Confira nesta edição.

Na medida em que percorria as ruas do Bairro, me impressionava com a degradação da rede de distribuição de energia elétrica e com o estado deplorável das ruas, com buraqueira e barro por todos os lados. Coisa feia de se ver.

Passando pela Avenida Lupicínio Rodrigues, não temos noção do cenário nas vias do entorno. A Prefeitura precisa criar uma força-tarefa urgente naquela região da cidade, e a CEEE Equatorial, também.

 

Viagem do Prefeito à Europa

Na semana passada, noticiei aqui na coluna a viagem do prefeito Marcelo Maranata à Europa, repassando a informação da sua assessoria de que não teve custos para a Prefeitura. Durante a semana, fui informado que o prefeito teria pedido diárias. Então voltei a questionar.

Em resposta, a assessoria de Comunicação da Prefeitura enviou nota, ratificando a informação: “O prefeito foi como membro da Diretoria da Famurs, custo zero para Prefeitura, sem emissão de diárias, sem custo com passagens aéreas”.

 

Ações na Europa

Ainda no tema Europa, questionei sobre as ações do prefeito em Portugal e na Espanha. Recebi a programação da viagem (de 28 de maio a 4 de junho). Em resumo, reunião na InvestPorto (mesa-redonda com empresários); visita à sede da InvestBraga; reunião na Agência de Desenvolvimento da Catalunha; reunião na sede da Madrid Investment Attraction; e visita à Embaixada do Brasil em Lisboa.

O que essa jornada irá contribuir com os municípios gaúchos, só o tempo dirá.

 

Custo do Coreógrafo

Outra questão sobre a qual fui bastante questionado pelos leitores refere-se ao custo do coreógrafo Carlinhos de Jesus par participar do Festival de Dança em Guaíba.

Em nota, a Prefeitura informou que valor do cachê é R$ 15mil, já incluídos os custos com passagem áreas e hospedagem.

 

Diretor da Ulbra Guaíba

José Filipe de Quadros Nunes assumiu a direção da Ulbra Guaíba em solenidade de posse que aconteceu no dia 1º de junho.

“O nosso maior compromisso é reconectar a Ulbra Guaíba com a sociedade de Guaíba e Região, trazendo cada vez mais desenvolvimento, educação e pesquisa para a nossa terra”, destacou o diretor. Reconectar. Forte, essa.

 

“Auê do Cão”

Na semana passada, publiquei aqui na Coluna uma manifestação dramática que o presidente da Câmara Municipal de Guaíba, Marcos SJ, divulgou na Internet. Eu recebi o vídeo (não acompanho rede social) e, diante do conteúdo forte, divulguei na Coluna, conforme destaquei. Repercutiu forte na comunidade. O que chamou a atenção foi o fato de o vereador chamar o Poder Legislativo, que ele preside, de “auê do cão, que ninguém respeita nada”.

Segundo apurei, os vereadores reagiram mal a esta manifestação pejorativa de esculacho público à Câmara e pediram retratação do presidente. No entanto, até o fechamento desta edição, não recebi qualquer nota de retratação ou esclarecimento. Triste, isso.

Eu cumpro o meu papel de repercutir e opinar sobre questões relevantes da política, em especial as da Aldeia. Este espaço está sempre aberto para esclarecimentos de fatos de interesse público.

 

Cargo Irregular?

Na tarde de quinta-feira, 9, o vereador Manoel Eletricista protocolou requerimento, com cópia para o Ministério Público, questionando a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Guaíba sobre um cargo que estaria em situação irregular com pagamento de salário.

De acordo com o documento, desde fevereiro deste ano, quando nacionalmente houve a fusão entre as agremiações Democratas (DEM) e Partido Social Liberal (PSL), passando a formar o União Brasil, a Câmara Municipal de Vereadores de Guaíba reduziu representação de uma bancada, passando de dez para nove partidos com representatividade no Poder Legislativo do Município.

Sendo assim, o Vereador Manoel pede esclarecimentos. Ele questiona se o gestor da Câmara reduziu um cargo de assessor de bancada depois de finalizados os prazos da RPP 0600641-95.

Caso não tenha tomado as ações cabíveis descritas na pergunta acima, o proponente do requerimento pergunta: não se faz necessário ressarcimento ao erário? E, por fim, caso o Poder Legislativo esteja efetuando o pagamento para dez bancadas, quais os funcionários ligados a cada uma delas?

O questionamento está feito. Vamos aguardas as respostas.

 

Leandro André

leandro.andre.gazeta@gmail.com

Publicado em 10/6/22

 

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