Desde 2019, o grupo chileno CMPC assumiu um compromisso público de reduzir 50% de suas emissões de gases de efeito estufa, diminuir em 25% o uso de água em seus processos industriais e, até 2025, ser uma companhia com zero resíduo em aterros sanitários. Segundo a empresa, falta muito pouco para a fábrica de Guaíba alcançar a meta. Atualmente, os resíduos gerados na unidade são levados para o Hub CMPC de Economia Circular, um espaço de 99 hectares, localizado em Eldorado do Sul, que recicla 99,8% dos resíduos sólidos, que são transformados em insumo para 15 novos produtos. Além dos ganhos ambientais, esse projeto proporciona um impacto social positivo, gerando cerca de 168 empregos e uma renda anual de cerca de R$ 12 milhões.
Investimentos e Ações
A CMPC informou essa semana que também investe em outras frentes a fim de colaborar com a restauração do ecossistema brasileiro.
Entre os investimentos, a Companhia destacou o carbono neutro. Uma área de 192 mil hectares preservados em plantios de eucalipto é responsável por neutralizar toneladas de emissão de CO2. Com o transporte por hidrovia, evita a emissão de CO2 de até 100 mil viagens de caminhão por ano.
Toda água do Lago Guaíba utilizada na produção de celulose é tratada e devolvida em melhores índices de qualidade, segundo a CMPC.
O Grupo Chileno destacou, ainda, o controle de indicadores das emissões sonoras (ruído), odoríferas (odor) e de particulado (poeira) para evitar ao máximo potenciais incômodos das operações nas comunidades vizinhas. Estes são os impactos ambientais que mais incomodam a população que vive no entorno da fábrica.
Por fim, a CMPC citou o compromisso com o reflorestamento por meio da recuperação de florestas e paisagens nativas até 2030, anunciando a restauração e conservação de novos 100 mil hectares, que serão somados aos 325 mil hectares já conservados nos países onde a empresa possui operação.
Publicado em 11/6/21