A CMPC realiza constantes pesquisas no setor florestal da companhia, buscando alternativas mais sustentáveis para aplicar nas suas operações. As inovações passam pela regeneração de áreas degradadas, aplicação mais eficiente de herbicidas, menor consumo de água e pelo melhoramento genético das espécies de eucaliptos plantadas.
Essa semana, a CMPC anunciou que desenvolveu um novo híbrido do gênero Corymbia, o qual se mostrou mais adaptado às condições edafoclimáticas do Rio Grande do Sul e com características da madeira adequadas para produção de celulose com maior qualidade.
De acordo com a empresa, já nos primeiros testes, os resultados mostraram que os ganhos obtidos com o plantio foram expressivos em produção de celulose por área. A experiência demonstrou que o Corymbia tem potencial para reduzir o consumo específico de madeira – indicador utilizado no setor para avaliar a qualidade da matéria-prima para ser utilizada na produção de celulose. Esse híbrido também se mostrou mais resistente às principais pragas e doenças que normalmente afetam a silvicultura de eucalipto.
O tempo de colheita desses híbridos também deverá ser reduzido, uma vez que as madeiras com idade de seis anos já apresentaram densidades básicas próximas ou acima dos 600 kg/m³, superando os 550 kg/m³ dos híbridos de espécies como Eucalyptus globulus, cultivados atualmente pela empresa. Hoje, a CMPC já está em fase de produção de mudas em maior escala e implantando os clones de híbridos de Corymbia (foto) em seus hortos com o objetivo de fortalecer ainda mais sua produção.
“Nosso objetivo é desenvolver uma indústria que cada vez mais utiliza os recursos naturais com respeito ao meio ambiente e inteligência. Quando programas como esse começam a gerar resultados, temos orgulho e a certeza de que estamos no caminho para deixarmos nosso legado de sustentabilidade”, destacou Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil.
Publicado em 3/3/23