Uma ficção da Nova Zelândia, uma história real dos Estados Unidos
Nestes dois filmes de continentes diferentes, o tema em comum diz respeito às dificuldades enfrentadas na infância e à importância da presença de uma pessoa que representa a segurança que toda criança precisa.
Vem da Nova Zelândia a ficção que tem na fantasia por vezes cômica importantes mensagens sobre a dramática realidade de um menino sem lar. E, dos Estados Unidos, inspirado no livro de memórias do jovem senador J.D. Vance (39 anos), que é o vice de Donald Trump nesta disputa presidencial, a tragédia de ter uma mãe viciada em drogas minimizada pela presença da avó.
Ambos retratando os benefícios do convívio das crianças com figuras que remetem à ancestralidade familiar.
A Incrível Aventura de Ricky Baker (2016)
Um menino abandonado para adoção cresce revoltado com o mundo. Até que é adotado por um casal que vive em uma casa em meio a milhares de hectares de mata nativa.
Julian Dennison e Sam Neil (foto) são os protagonistas. Direção de Taika Waititi.
Duração: 1h41. Indicação: 14 anos. Netflix.
Era uma vez um sonho (2020)
Uma família que enfrenta dificuldades financeiras e comportamentais, com uma jovem mãe solteira viciada em drogas, sobrevive pelos cuidados e a perseverança da avó, responsável pelo afeto e a união da família.
Haley Bennett, Glen Close e Owen Asztalos interpretam a avó e os netos. Dirigido por Ron Howard.
Duração: 1h56. Indicação: 16 anos. Netflix.