Por volta das 17 horas de sábado, 28 de janeiro, uma chuva intensa caiu sobre Guaíba e Região, provocando alagamentos em vários pontos da Cidade. O fenômeno durou cerca de duas horas.
Na Zona Sul de Guaíba, moradores relataram à Gazeta Centro-Sul que desde 2008 não havia inundações naquela região. Era tanta água, que a rede de esgoto e drenagem não deu vazão, nem mesmo as grandes galerias sob a Rua Adão Foques (foto), fazendo com que diversas vias ficassem alagadas. A enchente trouxe à pauta a necessidade de limpeza das galerias instaladas há 15 anos na Zona Sul.
Na Avenida Castelo Branco, a correnteza varreu tudo que estava no caminho, inundando completamente a Praça Otero Paiva Guimarães, no Bairro Colina.
Trechos da Avenida Nestor de Moura Jardim se tornaram lagos e a água invadiu a loja do Supermercado Nacional.
Leitores enviaram vídeos mostrando a enxurrada e as consequências em diferentes pontos de Guaíba. O fornecimento de energia elétrica foi interrompido em alguns bairros e houve demora para que o sistema fosse restabelecido.
Apesar de o vento não ter sido tão intenso como no dia 17 de janeiro de 2022, algumas casas foram destelhadas. Houve, também, queda de muros devido à força da correnteza.
Árvores caíram nas ruas Adão Couto, no Centro, e Salustiano Ribeiro, na Colina. Os Bombeiros foram acionados.
O que diz a Prefeitura
De acordo com o Governo Municipal, a Defesa Civil distribuiu lonas na Rua 20 e na Osvaldo Jardim (Cohab); na Rua 11, no Bairro Pedras Brancas; e na localidade do Logradouro no Interior.
Foram realizadas desobstruções de bueiros e limpeza de diversas vias que ficaram cobertas por lama. Nas ruas José Montaury e São José, houve rachadura no asfalto e afundamento de calçadas.
Casos Pendentes
A Prefeitura não informou sobre possível trabalho de limpeza geral no sistema de drenagem da Cidade, incluindo as galerias sob a Rua Adão Foques.
É preciso corrigir, também, a obra de recapeamento asfáltico em alguns trechos do Centro, tendo em vista que a rua ficou no mesmo nível da calçada, aumentando o risco de inundações em prédios e estabelecimentos comerciais.
Foto: Divulgação
Publicado em 03/2/23