Não são apenas os humanos que podem desenvolver o câncer de mama, os pets também precisam de atenção e cuidado em relação a esta doença.
“É extremamente importante que o dono fique atento a sinais como rubor, calor e aumento de tamanho, que olhe com frequência as mamas, faça palpação, veja se existe alguma secreção anormal nelas, além de exames periódicos para ajudar a detectar precocemente um eventual tumor”, explica a médica veterinária da Botupharma, Fernanda Cioffetti. Para não assustar os pets, o ideal é deixar para fazer essa avaliação durante um momento de descontração, como uma brincadeira rotineira, até para deixá-los acostumados a esse tipo de situação.
A doença na maioria dos casos é diagnosticada em pets não castrados e outros fatores como envelhecimento ou questões hormonais. Como o câncer de mama no início pode não apresentar sinais muito evidentes, os exames de rotina podem ajudar na descoberta da doença e evitar que ele só seja descoberto em um estágio mais avançado. Para prevenir, a castração é a melhor opção.
“Estudos apontam que castração, antes do primeiro cio, reduz à 0,05% as chances de uma cadela desenvolver um tumor mamário, o mesmo vale para gatas”, ressalta Fernanda. Porém, cada caso precisa ser avaliado individualmente, e que após o procedimento, é necessário cuidados pós-operatórios.
No caso das cadelas castradas com um ano, 95% não desenvolvem a doença. Já no caso das gatas castradas, a porcentagem fica entre 40% e 60%. Para tratar a doença, na maioria dos casos é feita uma cirurgia de retirada do tumor e da cadeia mamária como prevenção da ocorrência de novos tumores.
Portanto, a melhor forma de prevenir os pets dessa doença é avaliar com frequência as mamas dos animais, fazer exames periódicos com o médico-veterinário e a castração.