Os brasileiros voltaram a ficar apreensivos, considerando a possibilidade de desabastecimento generalizado em decorrência de protestos nas estradas. Em diversos postos de combustíveis, formaram-se filas de veículos para o abastecimento (foto), tendo em vista a preocupação com uma possível falta de combustíveis, conforme aconteceu em maio de 2018.
Na madrugada e manhã de quinta-feira, 9, grupos de caminhoneiros iniciaram mobilizações de protesto com fechamento de rodovias. No Rio Grande do Sul, foram registradas manifestações em 11 pontos de diferentes regiões, com bloqueios parciais e totais durante alguns períodos do dia.
Entre os locais de bloqueios na manhã de quinta-feira, trechos em Cachoeira do Sul, Camaquã, Cruz Alta, Alegrete, Turuçu, Caxias, Rosário do Sul, Arroio dos Ratos e Pelotas, onde manifestantes cortaram a mangueira de um caminhão. O conserto foi realizado e o motorista seguiu viagem escoltado pela PRF.
As manifestações são pela redução do preço do diesel e pelo impeachment de ministros do STF.
No fechamento desta edição, final da tarde de quinta-feira, 9, não havia qualquer bloqueio nas rodovias da Região, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
PRF prende homem com cocaína fracionada em Guaíba
Na tarde de segunda-feira, 6, na BR-116, a Polícia Rodoviária Federal prendeu um indivíduo com cocaína fracionada pronta para a venda.
Durante policiamento ostensivo, policiais rodoviários federais abordaram um Uno, com placas de Guaíba, conduzido por um homem de 26 anos, que se apresentou como motorista de aplicativo. O suspeito disse aos policiais que estava indo ao mercado, mas o nervosismo aparente e as contradições sobre onde iria não convenceram a equipe, que realizou uma busca pessoal e encontrou uma porção de cocaína fracionada, pronta para a venda, no bolso do casaco do homem.
O indivíduo foi preso em flagrante e encaminhado à polícia judiciária local. O veículo e a droga foram apreendidos.
Roubo de cabos de telecomunicações cresce 14,5% no 1º semestre
No primeiro semestre de 2021, foram furtados ou roubados 2,3 milhões de metros de cabos de telecomunicações. Essa quantidade seria suficiente para cobrir a distância entre as cidades do Rio de Janeiro e Buenos Aires, na Argentina. O volume foi 14,5% maior que o registrado no primeiro semestre de 2020, quando foram furtados 2 milhões de metros de cabos.
O furto, o roubo e a receptação de cabos e equipamentos causam prejuízo direto para os consumidores, que ficam sem acesso a serviços que se mostraram essenciais durante a pandemia, e para as empresas, que precisam repor esses equipamentos. As ações criminosas comprometem, ainda, os serviços de utilidade pública como Polícia, Bombeiros e emergências médicas.
O setor de telecomunicações defende uma ação coordenada de segurança pública, envolvendo o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, tanto o federal quanto os estaduais, e a aprovação de projetos de lei que aumentem as penas desses crimes e ajudem a combater essas ações criminosas. O setor também defende a punição de empresas que compram equipamentos furtados ou roubados, além da mudança da regra que penaliza as operadoras quando o serviço é interrompido em decorrência do crime.
Foto: LA/Gazeta
Publicado em 10/9/21.