Em contraponto às notícias tristes, destacando guerras, intolerância, polarização política e fanatismo, desigualdades sociais, pobreza, desastres climáticos e criminalidade, existem muitos exemplos positivos em execução, que precisam ser divulgados e celebrados para combater a carga negativa que nos agride diariamente.
Na recente tragédia da grande cheia no RS, com destruição de casas e mortes, milhares de pessoas se prontificaram a ajudar famílias atingidas pelas inundações, vítimas que sequer conheciam. Outras tantas se mobilizaram para arrecadar mantimentos a fim de distribuir aos atingidos. O mundo da solidariedade e do voluntariado é forte, intenso e constante. Isso precisa ser melhor divulgado e valorizado. Lamentavelmente, os acontecimentos negativos e o torneio de agressões na internet chamam mais a atenção da maioria das pessoas, o que acaba contaminando a sociedade em geral.
Além dos protestos sociais, próprios de cada país, contra as desigualdades e as dificuldades econômicas vividas pela maioria da população, há questões globais que provocam desarmonia, como a disputa comercial entre Estados Unidos e China; as guerras; o fluxo migratório e suas crueldades; as mudanças climáticas; e a revolução tecnológica, que está transformando de forma radical o modelo do mercado de trabalho. Tudo isso gera estresse, ansiedade e, consequentemente, reduz sobremaneira a qualidade de vida das pessoas.
O combate a este quadro de desgaste emocional coletivo, que resulta em conflitos cada vez mais violentos mundo afora, deve ser o foco da Humanidade neste momento. Lideranças comunitárias e voluntários que se dedicam a fazer o bem precisam ser valorizados para que possamos manter viva a esperança de que um mundo melhor é possível.
Publicado em 19/7/24